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Embaixador dos EUA nega negociação para extradição de traficantes
O embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, William Wood, negou que seu país esteja negociando a entrega dos irmãos Gilberto e Miguel Rodríguez Orejuela, chefes do extinto cartel de narcotráfico de Cali.
Em declarações ao jornal colombiano "El Tiempo", Wood se referiu a afirmações do senador colombiano Carlos Moreno de Caro, que disse no fim de semana passado que tinha conversado com Gilberto Rodríguez Orejuela, preso em Bogotá.
Segundo o parlamentar, os irmãos Orejuela, presos em 1995 e cuja extradição foi solicitada por juízes dos EUA no início deste ano, aceitariam ser enviados a esse país e dariam informações sobre o tráfico em troca de proteção para suas famílias.
Como parte do suposto acordo, os irmãos se comprometeriam a devolver dinheiro aos EUA e a dar informações sobre rotas usadas por traficantes, disse o senador.
O embaixador dos EUA admitiu que funcionários de seu país mantiveram contatos com os advogados dos dois traficantes, mas disse que eles rejeitaram possíveis acertos.
"Nós nos reunimos com seus advogados para falar sobre a informações que os Orejuela poderiam dar sobre outros casos", disse o diplomata.
Ele acrescentou que os dois acusados declararam através de seus advogados que não colaborarão de nenhuma maneira com o governo dos EUA.
Na segunda-feira passada, o senador disse que tinha conversado com Gilberto Rodríguez Orejuela na prisão e que esse lhe mostrou um suposto documento sobre um acordo com os EUA.
No entanto, tanto a família dos dois traficantes, como os dois irmãos, desmentiram o parlamentar.
Gilberto e Miguel Rodríguez Orejuela cumprem pena por terem chefiado o extinto cartel de Cali, considerado há dez anos a maior organização de tráfico de cocaína, à qual os EUA atribuíram 80% dos envios de droga ao mercado americano.
Em declarações ao jornal colombiano "El Tiempo", Wood se referiu a afirmações do senador colombiano Carlos Moreno de Caro, que disse no fim de semana passado que tinha conversado com Gilberto Rodríguez Orejuela, preso em Bogotá.
Segundo o parlamentar, os irmãos Orejuela, presos em 1995 e cuja extradição foi solicitada por juízes dos EUA no início deste ano, aceitariam ser enviados a esse país e dariam informações sobre o tráfico em troca de proteção para suas famílias.
Como parte do suposto acordo, os irmãos se comprometeriam a devolver dinheiro aos EUA e a dar informações sobre rotas usadas por traficantes, disse o senador.
O embaixador dos EUA admitiu que funcionários de seu país mantiveram contatos com os advogados dos dois traficantes, mas disse que eles rejeitaram possíveis acertos.
"Nós nos reunimos com seus advogados para falar sobre a informações que os Orejuela poderiam dar sobre outros casos", disse o diplomata.
Ele acrescentou que os dois acusados declararam através de seus advogados que não colaborarão de nenhuma maneira com o governo dos EUA.
Na segunda-feira passada, o senador disse que tinha conversado com Gilberto Rodríguez Orejuela na prisão e que esse lhe mostrou um suposto documento sobre um acordo com os EUA.
No entanto, tanto a família dos dois traficantes, como os dois irmãos, desmentiram o parlamentar.
Gilberto e Miguel Rodríguez Orejuela cumprem pena por terem chefiado o extinto cartel de Cali, considerado há dez anos a maior organização de tráfico de cocaína, à qual os EUA atribuíram 80% dos envios de droga ao mercado americano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370918/visualizar/
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