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Violência volta a atingir Bagdá, e ONG Care se retira do país
A violência voltou a atingir Bagdá, onde continuam as investigações sobre o seqüestro da britânica Margaret Hasan, diretora no Iraque da organização humanitária Care, que anunciou a suspensão de suas atividades no país.
Hoje, um suicida detonou os explosivos que estavam em seu carro quando um comboio militar passou pela estrada que leva ao aeroporto de Bagdá, segundo a polícia. A explosão, que feriu dois soldados americanos e dois policiais iraquianos, destruiu totalmente um jipe e gerou um grande buraco na estrada, onde podiam ser vistos fragmentos de um automóvel.
Os soldados americanos isolaram a área, alvo freqüente de ataques de rebeldes contra os militares dos EUA, e impediram o acesso aos jornalistas. Essa estrada, que se tornou uma das principais vias de abastecimento do exército americano, foi qualificada de "altamente perigosa" pelo Departamento de Estado dos EUA.
Em Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, caças-bombardeiros americanos atacaram hoje vários alvos, segundo fontes da segurança da cidade. O coronel Hatim Al Madab, comandante da Força Faluja, corpo responsável pela segurança da cidade, informou que uma casa do bairro de Wihda desmoronou devido ao impacto das bombas dos caças americanos.
Ele acrescentou que, apesar da destruição, não houve vítimas, pois a casa estava vazia no momento do ataque. No entanto, fontes médicas em Faluja garantiram ter recebido os corpos de seis membros de uma mesma família, os pais e quatro filhos, que foram encontrados sob os escombros de uma das casas bombardeadas em Wihda.
Há uma semana, os aviões bombardeiam diariamente essa cidade, reduto da insurgência situado no Triângulo Sunita e onde morreram dezenas de pessoas. A operação, segundo o comando militar americano, visa a combater os leais ao foragido jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, considerado a maior ameaça terrorista do Iraque.
Enquanto isso, continua a incerteza sobre o que aconteceu com a diretora no Iraque da Care Internacional, seqüestrada na terça-feira por um grupo desconhecido. O porta-voz do Ministério do Interior do Iraque, Sabah Kazem, informou hoje que foi criada uma equipe que se encarregará das investigações e que manterá os contatos necessários com a embaixada britânica em Bagdá.
Margaret Hasan, de 52 anos, nascida na Irlanda e casada com um iraquiano, foi seqüestrada quando ia para o trabalho em Bagdá, afirmou nesta quarta-feira seu marido à emissora Al Arabiya.
"Quero dizer aos seqüestradores que estamos no mês santo de Ramadã e que minha mulher ajuda os iraquianos há 30 anos e ama este país", disse Tahseen Hassan. "Em nome do Islã, apelo que libertem minha mulher, porque ela não tem nada a ver com a política", acrescentou.
Um vídeo exibido ontem pela Al Jazira mostrou a seqüestrada, que parecia estar com as mãos amarradas para trás, sentada em um sofá. A Al Jazira não especificou as condições para a libertação feitas pelos seqüestradores, que também não foram identificados.
A Care Austrália anunciou hoje a suspensão de suas atividades no Iraque depois do seqüestro de Hassan, que dirige sua unidade em Bagdá. "Depois do seqüestro de Margaret, acreditamos que as ONGs que ainda trabalham no Iraque suspenderão suas atividades", disse à EFE Gazi Sameraei, um dos porta-vozes do Ministério da Saúde do Iraque.
Hoje, um suicida detonou os explosivos que estavam em seu carro quando um comboio militar passou pela estrada que leva ao aeroporto de Bagdá, segundo a polícia. A explosão, que feriu dois soldados americanos e dois policiais iraquianos, destruiu totalmente um jipe e gerou um grande buraco na estrada, onde podiam ser vistos fragmentos de um automóvel.
Os soldados americanos isolaram a área, alvo freqüente de ataques de rebeldes contra os militares dos EUA, e impediram o acesso aos jornalistas. Essa estrada, que se tornou uma das principais vias de abastecimento do exército americano, foi qualificada de "altamente perigosa" pelo Departamento de Estado dos EUA.
Em Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, caças-bombardeiros americanos atacaram hoje vários alvos, segundo fontes da segurança da cidade. O coronel Hatim Al Madab, comandante da Força Faluja, corpo responsável pela segurança da cidade, informou que uma casa do bairro de Wihda desmoronou devido ao impacto das bombas dos caças americanos.
Ele acrescentou que, apesar da destruição, não houve vítimas, pois a casa estava vazia no momento do ataque. No entanto, fontes médicas em Faluja garantiram ter recebido os corpos de seis membros de uma mesma família, os pais e quatro filhos, que foram encontrados sob os escombros de uma das casas bombardeadas em Wihda.
Há uma semana, os aviões bombardeiam diariamente essa cidade, reduto da insurgência situado no Triângulo Sunita e onde morreram dezenas de pessoas. A operação, segundo o comando militar americano, visa a combater os leais ao foragido jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, considerado a maior ameaça terrorista do Iraque.
Enquanto isso, continua a incerteza sobre o que aconteceu com a diretora no Iraque da Care Internacional, seqüestrada na terça-feira por um grupo desconhecido. O porta-voz do Ministério do Interior do Iraque, Sabah Kazem, informou hoje que foi criada uma equipe que se encarregará das investigações e que manterá os contatos necessários com a embaixada britânica em Bagdá.
Margaret Hasan, de 52 anos, nascida na Irlanda e casada com um iraquiano, foi seqüestrada quando ia para o trabalho em Bagdá, afirmou nesta quarta-feira seu marido à emissora Al Arabiya.
"Quero dizer aos seqüestradores que estamos no mês santo de Ramadã e que minha mulher ajuda os iraquianos há 30 anos e ama este país", disse Tahseen Hassan. "Em nome do Islã, apelo que libertem minha mulher, porque ela não tem nada a ver com a política", acrescentou.
Um vídeo exibido ontem pela Al Jazira mostrou a seqüestrada, que parecia estar com as mãos amarradas para trás, sentada em um sofá. A Al Jazira não especificou as condições para a libertação feitas pelos seqüestradores, que também não foram identificados.
A Care Austrália anunciou hoje a suspensão de suas atividades no Iraque depois do seqüestro de Hassan, que dirige sua unidade em Bagdá. "Depois do seqüestro de Margaret, acreditamos que as ONGs que ainda trabalham no Iraque suspenderão suas atividades", disse à EFE Gazi Sameraei, um dos porta-vozes do Ministério da Saúde do Iraque.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370954/visualizar/
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