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Internacional
Quarta - 20 de Outubro de 2004 às 12:26

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O governo de Dublin afirmou hoje, quarta-feira, que também se esforçará para conseguir a libertação de Margaret Hassan, a quem poderia conceder um passaporte irlandês com o intuito de persuadir seus seqüestradores, dada a tradicional neutralidade da ilha.

A ativista, diretora da organização humanitária CARE International no Iraque, foi seqüestrada nesta terça-feira em Bagdá por um grupo ainda não identificado quando ia para seu escritório.

Hassan, que é casada com um iraquiano e vive há quase 30 anos no país, nasceu em Dublin. Embora o governo britânico diga que a seqüestrada tem apenas nacionalidade britânico-iraquiana, o Ministério de Assuntos Exteriores da Irlanda assegura que ela também possui nacionalidade irlandesa.

Segundo fontes oficiais consultadas hoje pela EFE, o Executivo de Dublin concederá imediatamente a Hassan um passaporte irlandês se assim a família dela solicitar.

O governo irlandês já participou dos esforços para libertar ao refém Kenneth Bigley, que após três semanas de cativeiro foi decapitado pelo grupo que o mantinha como refém.

Nessa ocasião, o Ministério de Assuntos Exteriores da Irlanda concedeu a Bigley um passaporte nacional, pois sua mãe, Lil, nasceu no sul de Dublin. No entanto, a tradicional neutralidade da ilha não foi suficiente para salvar-lhe a vida.




Fonte: EFE

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