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Provedor esclarece golpe hospedado em suas páginas
O proprietário do provedor Mindnet, do Rio de Janeiro, empresa onde foram hospedadas páginas falsas de um golpe que visava conseguir informações privadas de clientes de vários bancos brasileiros, entrou em contato com InfoGuerra para esclarecer o ocorrido. Conforme Álvaro Carneiro, uma pessoa se cadastrou na empresa com dados falsos, efetuou o pagamento da primeira mensalidade de hospedagem e publicou as páginas fraudulentas.
O golpe, aplicado por e-mail, mostrava uma falsa mensagem em nome do Banco Central e alegava que os clientes do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, que utilizam os serviços online destas instituições financeiras, deveriam se recadastrar, caso contrário, as transações financeiras efetuadas via Internet seriam bloqueadas.
O e-mail indicava uma lista com seis falsos links para os supostos formulários de recadastramento. Aparentemente, os endereços eram legítimos, porém estavam direcionados a páginas do domínio mindnet.com.br.
Quando a mensagem fraudulenta chegou ao conhecimento de InfoGuerra, os falsos links hospedados na Mindnet estranhamente estavam sendo redirecionados para o site da Polícia Federal, mas tentavam acessar páginas inexistentes e o internauta que clicasse nos endereços receberia mensagens de erro. "Fui eu que fiz o redirecionamento para o site da Polícia Federal, para tentar ajudar as pessoas vítimas do golpe", esclarece o proprietário da Mindnet. "Foi a única coisa que julguei ser útil fazer com o endereço que foi contratado como hospedagem".
Carneiro disse que achou pior tirar tudo do ar e não colocar nada no lugar, como se o golpe tivesse sito descoberto e as páginas "arrancadas". "Esta foi a primeira vez que passamos por este tipo de situação e, pelo que vi, redirecionar o golpe para a Polícia Federal não foi uma boa idéia", lamentou.
O empresário afirma que, até a ocorrência deste episódio, a Mindnet fornecia hospedagem de sites sem a exigência de que o contratante possuísse domínio próprio. "Quando a pessoa não tinha um domínio, usava o nosso, como no caso desse cadastro fraudulento, que pediu para usar o login 'cadastro'. O endereço fornecido ao assinante (www.mindnet.com.br/~cadastro) associou o nome da nossa empresa com essa fraude", queixa-se Carneiro. Depois do ocorrido, a opção de hospedagem sem domínio próprio foi excluída, segundo ele.
Carneiro acha que sua empresa também pode ser considerada como vítima do golpe, já que, segundo afirma, tem recebido dezenas de ameaças por e-mail, e o espisódio gerou uma má repercussão ao serviço de hospedagem oferecido por sua empresa. "Isso foi prejudicial a nós, que deixamos de fazer algumas assinaturas, foi prejudicial a alguns usuários, que agora só podem ter hospedagem com domínio próprio, e prejudicial às pessoas que foram ludibriadas", conclui.
O golpe, aplicado por e-mail, mostrava uma falsa mensagem em nome do Banco Central e alegava que os clientes do Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, que utilizam os serviços online destas instituições financeiras, deveriam se recadastrar, caso contrário, as transações financeiras efetuadas via Internet seriam bloqueadas.
O e-mail indicava uma lista com seis falsos links para os supostos formulários de recadastramento. Aparentemente, os endereços eram legítimos, porém estavam direcionados a páginas do domínio mindnet.com.br.
Quando a mensagem fraudulenta chegou ao conhecimento de InfoGuerra, os falsos links hospedados na Mindnet estranhamente estavam sendo redirecionados para o site da Polícia Federal, mas tentavam acessar páginas inexistentes e o internauta que clicasse nos endereços receberia mensagens de erro. "Fui eu que fiz o redirecionamento para o site da Polícia Federal, para tentar ajudar as pessoas vítimas do golpe", esclarece o proprietário da Mindnet. "Foi a única coisa que julguei ser útil fazer com o endereço que foi contratado como hospedagem".
Carneiro disse que achou pior tirar tudo do ar e não colocar nada no lugar, como se o golpe tivesse sito descoberto e as páginas "arrancadas". "Esta foi a primeira vez que passamos por este tipo de situação e, pelo que vi, redirecionar o golpe para a Polícia Federal não foi uma boa idéia", lamentou.
O empresário afirma que, até a ocorrência deste episódio, a Mindnet fornecia hospedagem de sites sem a exigência de que o contratante possuísse domínio próprio. "Quando a pessoa não tinha um domínio, usava o nosso, como no caso desse cadastro fraudulento, que pediu para usar o login 'cadastro'. O endereço fornecido ao assinante (www.mindnet.com.br/~cadastro) associou o nome da nossa empresa com essa fraude", queixa-se Carneiro. Depois do ocorrido, a opção de hospedagem sem domínio próprio foi excluída, segundo ele.
Carneiro acha que sua empresa também pode ser considerada como vítima do golpe, já que, segundo afirma, tem recebido dezenas de ameaças por e-mail, e o espisódio gerou uma má repercussão ao serviço de hospedagem oferecido por sua empresa. "Isso foi prejudicial a nós, que deixamos de fazer algumas assinaturas, foi prejudicial a alguns usuários, que agora só podem ter hospedagem com domínio próprio, e prejudicial às pessoas que foram ludibriadas", conclui.
Fonte:
InfoGuerra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370973/visualizar/
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