Repórter News - reporternews.com.br
Recursos vão para reestruturação
Aporte não será aplicado no reinicio das obras em MT; cronograma é mantido para 1º semestre 2005.
Os R$ 384 milhões que serão repassados à concessionária de transporte ferroviário Brasil Ferrovias, segundo a assessoria de imprensa, não serão aplicados para a retomada das obras em Mato Grosso, que estão paralisadas há quase dois anos. O volume é para capitalização da Empresa que possui um dívida de R$ 1,5 bilhão.
O volume de R$ 384 milhões foi anunciado anteontem, com aval do governo Federal, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"É um volume que será utilizado na reestruturação da Empresa, que possui uma dívida de cerca de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES). Uma vez capitalizada, isso contribuirá sim, de forma indireta, para retomada das obras da Ferronorte e por isso o cronograma de reinicio para primeiro semestre de 2005 está mantido, queremos escoar a safra mato-grossense de 2007", esclarece a assessoria.
Ontem à tarde, o secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Cloves Vettorato, observou que mesmo sendo um aporte para capitalização, "o volume abre caminho para a retomada das obras, mesmo que de forma indireta há esta contribuição".
A assessoria informou ainda, que cerca de R$ 120 milhões vão ser aplicados na readequação de alguns trechos da Ferroban, no estado de São Paulo, uma das três ferrovias controladas pela Brasil. "Para dar eficiência a nossa meta de escoar cerca de 12 milhões de toneladas de grãos e fibras da safra mato-grossense é necessário que se façam investimentos nos trilhos que levam as cargas até o porto de Santos, para aumentar a capacidade e a velocidade do transporte". A estrada de ferro da Ferroban é uma das mais antigas do Brasil. Além da estrada paulista, a Brasil Ferrovias controla a Ferronorte e a Novoeste.
A assessoria explicou ainda que esta é uma solução viável, "pois com o volume autorizado, parte dos créditos serão transformados em ações, e um novo financiamento criado. Agora, o BNDES passa a ser um dos grandes acionistas da Brasil, com 31% das ações. É uma medida que vai possibilitar que a empresa opere em equilíbrio". Apesar de ser operacionalmente muito lucrativa, a Empresa "sofre com a incidência de juros de outros financiamentos com o BNDES, que chegam até a 12%".
A assessoria aponta, que os recursos necessários para retomada das obras estacionadas em Alto Taquari (460 quilômetros de Cuiabá), trecho que terá um ramal próximo de Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá) requer investimentos de cerca de R$ 2 bilhões. "E este assunto faz parte de um outro conjunto de planejamento dentro da Brasil", salienta a assessoria.
Em agosto, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, anunciou repasses de R$ 14 milhões, que serão aplicados para aquisição de terras por onde os trilhos vão passar no trecho entre as duas cidades. Volume que segundo a assessoria da Brasil Ferrovias ainda não estão em caixa, "mas que em breve estará".
Os R$ 384 milhões que serão repassados à concessionária de transporte ferroviário Brasil Ferrovias, segundo a assessoria de imprensa, não serão aplicados para a retomada das obras em Mato Grosso, que estão paralisadas há quase dois anos. O volume é para capitalização da Empresa que possui um dívida de R$ 1,5 bilhão.
O volume de R$ 384 milhões foi anunciado anteontem, com aval do governo Federal, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"É um volume que será utilizado na reestruturação da Empresa, que possui uma dívida de cerca de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES). Uma vez capitalizada, isso contribuirá sim, de forma indireta, para retomada das obras da Ferronorte e por isso o cronograma de reinicio para primeiro semestre de 2005 está mantido, queremos escoar a safra mato-grossense de 2007", esclarece a assessoria.
Ontem à tarde, o secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Cloves Vettorato, observou que mesmo sendo um aporte para capitalização, "o volume abre caminho para a retomada das obras, mesmo que de forma indireta há esta contribuição".
A assessoria informou ainda, que cerca de R$ 120 milhões vão ser aplicados na readequação de alguns trechos da Ferroban, no estado de São Paulo, uma das três ferrovias controladas pela Brasil. "Para dar eficiência a nossa meta de escoar cerca de 12 milhões de toneladas de grãos e fibras da safra mato-grossense é necessário que se façam investimentos nos trilhos que levam as cargas até o porto de Santos, para aumentar a capacidade e a velocidade do transporte". A estrada de ferro da Ferroban é uma das mais antigas do Brasil. Além da estrada paulista, a Brasil Ferrovias controla a Ferronorte e a Novoeste.
A assessoria explicou ainda que esta é uma solução viável, "pois com o volume autorizado, parte dos créditos serão transformados em ações, e um novo financiamento criado. Agora, o BNDES passa a ser um dos grandes acionistas da Brasil, com 31% das ações. É uma medida que vai possibilitar que a empresa opere em equilíbrio". Apesar de ser operacionalmente muito lucrativa, a Empresa "sofre com a incidência de juros de outros financiamentos com o BNDES, que chegam até a 12%".
A assessoria aponta, que os recursos necessários para retomada das obras estacionadas em Alto Taquari (460 quilômetros de Cuiabá), trecho que terá um ramal próximo de Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá) requer investimentos de cerca de R$ 2 bilhões. "E este assunto faz parte de um outro conjunto de planejamento dentro da Brasil", salienta a assessoria.
Em agosto, o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, anunciou repasses de R$ 14 milhões, que serão aplicados para aquisição de terras por onde os trilhos vão passar no trecho entre as duas cidades. Volume que segundo a assessoria da Brasil Ferrovias ainda não estão em caixa, "mas que em breve estará".
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370996/visualizar/
Comentários