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Policia MT
Sábado - 03 de Novembro de 2012 às 10:48

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O adolescente F.A.F., de 16 anos, morreu com um tiro nas costas disparado por um policial militar durante um suposto confronto. Próximo do menor de idade, que fugia pilotando uma motocicleta, os PMs teriam encontrado um revólver calibre 38 com numeração raspada.

Os policiais chegaram a socorrer o adolescente, mas ele morreu assim que os socorristas do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) chegaram com a viatura.

A morte do garoto ocorreu por volta das 16h desta sexta-feira (2), numa estrada de chão, na região do Aricá, próximo de Santo Antônio de Leverger, em Cuiabá.

Fabrício foi abordado junto com dois amigos que estavam em outra moto. Um dos rapazes carregava uma espingarda de pressão. No momento da abordagem, o adolescente tentou fugir, sendo perseguido pela viatura pela estrada de chão, e baleado nas costas.

Os policiais acionaram o Samu. Como o local era muito distante de qualquer rodovia ou estrada asfaltada, os PMs foram orientados a levar o ferido até a avenida Fernando Correa da Costa, onde os socorristas os aguardavam.

Assim que um dos socorristas examinou Fabrício, constatou que ele estava morto.

Os dois colegas do adolescente ficaram surpresos com a informação de que encontraram um revólver próximo dele, pois o garoto não andava armado.

“Ele (Fabrício) era evangélico, trabalhador e não ia andar com revólver. A gente foi até uma chácara atirar em latinhas com a espingarda de pressão. Estávamos a caminho quando ocorreu a abordagem”, relatou um dos rapazes.

Conforme os militares, ele foram atender a um acidente de trânsito, mas no local indicado, nada encontraram. Na volta, depararam com as
duas motos e três ocupantes. Ao ver que um deles carregava uma arma longa, saíram atrás para fazer a abordagem.

Ao perceber a aproximação da viatura, os dois amigos de Fabrício pararam e os policiais apreenderam a espingarda de pressão. O adolescente, no entanto, tentou fugir e foi baleado a cerca de cinco quilômetros do local.

No Plantão Metropolitano da Capital, um pastor da igreja evangélica que o adolescente frequentava e o ouvidor geral da Secretaria de
Segurança Pública conversaram com o delegado plantonista para obter mais detalhes da ocorrência.

O pastor garantiu que Fabrício não andava armado.

Tanto a arma do PM como o revólver apreendido serão encaminhados para a DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) que vai investigar o caso.






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