Prorrogada investigação sobre caso "Darlene de Brasília"

Brasília - O governo prorrogou por mais 60 dias o prazo para a investigação do caso da servidora Fabíula Rodrigues Santos da Silva, ex-funcionária de uma empresa terceirizada, contratada pelo Ministério da Agricultura. A "Darlene de Brasília", como ficou conhecida, aparece em fotos eróticas tiradas num gabinete do 9º andar do prédio, pavimento onde funciona a Secretaria Executiva da pasta.

O caso foi divulgado pela imprensa em junho e causou grande mal-estar na Esplanada dos ministérios. Fabíula disse, na época, que foi obrigada a tirar as fotos por funcionários do ministério.

Logo que a história veio a público, foi instalada uma comissão de sindicância para apurar o caso. Em agosto, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, divulgou, por meio de sua assessoria de imprensa, nota pedindo pressa na apuração dos fatos. Desde então, a conclusão das investigações vem sendo adiada.

A expectativa agora é que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) seja concluído no dia 15 de dezembro deste ano, informou há pouco a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. Em setembro, a expectativa é que processo fosse concluído até 17 de outubro, o que não aconteceu. Para garantir a isenção na apuração, assistentes jurídicos da Anvisa também participam das investigações.