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Enriquecimento de urânio brasileiro preocupa os EUA, diz professor da UnB
A política nuclear brasileira preocupa os Estados Unidos. A afirmação foi feita pelo professor do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em Física Nuclear pelo Instituto de Física Teórica na Universidade Estadual de São Paulo, Oynarte Portilho, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM. O Brasil desenvolveu alguns equipamentos para enriquecimento de urânio e com isso, segundo Portilho, após o 11 de setembro, os EUA tem se preocupado com a possibilidade dessa tecnologia chegar às mãos de terroristas.
O professor explicou que a Agência Internacional de Energia Atômica fiscaliza quais são os avanços dos países que detêm algum tipo de tecnologia. A intenção é evitar que armas nucleares possam ser construídas. Portilho lembrou que o Brasil é signatário no acordo de proliferação de armas nucleares. “Nós já abrimos mão da construção de armas nucleares. Mas mesmo assim, os Estados Unidos e esse órgão internacional se preocupam muito em fazer essa inspeção e ver como é que estão as coisas por aqui”, destacou.
A intenção do Brasil é torna-se independente na importação de combustível nuclear para as usinas de Angra (Angra II e Angra III que está em construção). De acordo com Portilho, a tecnologia que leva ao enriquecimento de urânio para fins de uso em centrais nucleares é a mesma que cria bombas atômicas. Ou seja, o importante para as Agências de Energia Atômica não é examinar as centrifugas feitas por cientistas brasileiros mas saber em que grau está sendo feito o enriquecimento do produto. Se esse procedimento estiver acima de 3%, que é o necessário para o combustível, o objetivo seria a construção de bombas.
O professor explicou que a Agência Internacional de Energia Atômica fiscaliza quais são os avanços dos países que detêm algum tipo de tecnologia. A intenção é evitar que armas nucleares possam ser construídas. Portilho lembrou que o Brasil é signatário no acordo de proliferação de armas nucleares. “Nós já abrimos mão da construção de armas nucleares. Mas mesmo assim, os Estados Unidos e esse órgão internacional se preocupam muito em fazer essa inspeção e ver como é que estão as coisas por aqui”, destacou.
A intenção do Brasil é torna-se independente na importação de combustível nuclear para as usinas de Angra (Angra II e Angra III que está em construção). De acordo com Portilho, a tecnologia que leva ao enriquecimento de urânio para fins de uso em centrais nucleares é a mesma que cria bombas atômicas. Ou seja, o importante para as Agências de Energia Atômica não é examinar as centrifugas feitas por cientistas brasileiros mas saber em que grau está sendo feito o enriquecimento do produto. Se esse procedimento estiver acima de 3%, que é o necessário para o combustível, o objetivo seria a construção de bombas.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371199/visualizar/
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