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Ovário de gêmea ajuda mulher infértil a engravidar
Uma mulher que se tornou infértil na adolescência ficou grávida depois de receber um ovário sadio de sua irmã gêmea.
O transplante - o primeiro desse tipo nos Estados Unidos - foi realizado em abril na cidade de St. Louis.
Logo depois que o procedimento foi completado, a mulher anteriormente infértil começou a menstruar.
A pesquisa foi apresentada numa conferência da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em Filadélfia.
Doação
Stephanie Yarber, de 25 anos, teve uma menopausa precoce aos 14 anos, mas sua irmã gêmea idêntica, Melanie Morgan, não.
Melanie já tinha três filhos e chegou a doar seus óvulos para que sua irmã se tornasse mãe.
Mas com o fracasso do tratamento, ela doou um de seus ovários.
Numa operação de cinco horas no hospital St Luke, médicos removeram o ovário e separaram seu tecido exterior, que contém os folículos produtores de óvulos.
Eles então enxertaram um pedaço desse tecido em cada um dos ovários de Stephanie, enquanto reservaram uma parte para o caso de os transplantes originais não darem certo.
Agora ela anunciou que está grávida.
Filhos mais tarde
Essa é a segunda vez que se divulga uma gravidez seguida de um transplante de tecido ovariano.
O risco de rejeição era mínimo, porque gêmeas idênticas têm os mesmos genes, aumentando as chances de sucesso da operação.
O médico Sherman Silber, que realizou a operação, diz que o tratamento pode ser usado no futuro por mulheres que se dedicam a suas carreiras e deixam para ter filhos mais tarde.
"Nós não faríamos isso amanhã, na semana seguine, ou no ano que vem. Mas isso demonstra que é possível retirar um ovário, congelá-lo e usá-lo mais tarde num transplante, quando as mulheres tiverem cerca de 45 anos, quando já forem presidentes de uma empresa, estiverem prontas para se aposentar e ter filhos", disse.
Muitos especialistas concordam que o uso disseminado dessa tecnologia ainda está muito longe.
Mutação
Este caso em particular pode responder algumas perguntas sobre menopausa precoce.
Ele vai permitir que cientistas comparem genes da gêmeas e vejam se uma pequena mutação genética foi responsável pela infertilidade de Stephanie numa idade tão jovem.
Mas Richard Kennedy, secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, alerta que o procedimento pode ser aplicável apenas a um número pequeno de pessoas.
Ele também enfatizou que doar um ovário envolve riscos.
"Doar óvulos é mais simples e não compromete o ovário", disse.
"Se você doar um ovário para uma irmã, isso vai acelerar a menopausa. Se você tiver um cisto no ovário restante, você pode se tornar infértil", explicou.
O transplante - o primeiro desse tipo nos Estados Unidos - foi realizado em abril na cidade de St. Louis.
Logo depois que o procedimento foi completado, a mulher anteriormente infértil começou a menstruar.
A pesquisa foi apresentada numa conferência da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em Filadélfia.
Doação
Stephanie Yarber, de 25 anos, teve uma menopausa precoce aos 14 anos, mas sua irmã gêmea idêntica, Melanie Morgan, não.
Melanie já tinha três filhos e chegou a doar seus óvulos para que sua irmã se tornasse mãe.
Mas com o fracasso do tratamento, ela doou um de seus ovários.
Numa operação de cinco horas no hospital St Luke, médicos removeram o ovário e separaram seu tecido exterior, que contém os folículos produtores de óvulos.
Eles então enxertaram um pedaço desse tecido em cada um dos ovários de Stephanie, enquanto reservaram uma parte para o caso de os transplantes originais não darem certo.
Agora ela anunciou que está grávida.
Filhos mais tarde
Essa é a segunda vez que se divulga uma gravidez seguida de um transplante de tecido ovariano.
O risco de rejeição era mínimo, porque gêmeas idênticas têm os mesmos genes, aumentando as chances de sucesso da operação.
O médico Sherman Silber, que realizou a operação, diz que o tratamento pode ser usado no futuro por mulheres que se dedicam a suas carreiras e deixam para ter filhos mais tarde.
"Nós não faríamos isso amanhã, na semana seguine, ou no ano que vem. Mas isso demonstra que é possível retirar um ovário, congelá-lo e usá-lo mais tarde num transplante, quando as mulheres tiverem cerca de 45 anos, quando já forem presidentes de uma empresa, estiverem prontas para se aposentar e ter filhos", disse.
Muitos especialistas concordam que o uso disseminado dessa tecnologia ainda está muito longe.
Mutação
Este caso em particular pode responder algumas perguntas sobre menopausa precoce.
Ele vai permitir que cientistas comparem genes da gêmeas e vejam se uma pequena mutação genética foi responsável pela infertilidade de Stephanie numa idade tão jovem.
Mas Richard Kennedy, secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, alerta que o procedimento pode ser aplicável apenas a um número pequeno de pessoas.
Ele também enfatizou que doar um ovário envolve riscos.
"Doar óvulos é mais simples e não compromete o ovário", disse.
"Se você doar um ovário para uma irmã, isso vai acelerar a menopausa. Se você tiver um cisto no ovário restante, você pode se tornar infértil", explicou.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371220/visualizar/
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