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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Terça - 19 de Outubro de 2004 às 07:37

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Embora algumas chuvas já tenham caído na região de Nova Mutum (cerca de 250 km de Sinop), muitos produtores ainda estão com o “pé atrás” e o plantio da safra 2004/2005 está lento no município. Cerca de 7% dos produtores, segundo cálculos da Secretaria de Agricultura, começaram os trabalhos nos campos. Números diferentes da safra passada quando que nesta época o cultivo já chegava passava dos 10%.

O secretário de Agricultura, Francisco de Morais Filho, acredita que os produtores não querem repetir os prejuízos nesta safra como na safra passada quando o excesso de chuvas na hora da colheita impediu os trabalhos e parte da produção apodreceu nos pés. “O produtor não quer arriscar em plantar agora e correr o risco as chuvas pararem e ter que mais tarde fazer o replantio. O setor não está preparado para isso devido aos prejuízos da safra passada é preciso ter os pés no chão então arriscar. É melhor esperar agora do que ter que refazer o serviço mais tarde”, ponderou.

Ele não tem uma estimativa de quanto choveu na região até agora mas disse que o solo ainda não está úmido o suficiente para agüentar muito tempo sem chuva. “É preciso que chova mais e o solo fique com uma concentração maior de água, ainda não está adequado para o plantio se levarmos em consideração que as chuvas ainda não se firmaram”, assinalou. “Se as previsões se concretizarem acredito que ainda esta semana um volume maior de produtores possa começar o plantio de vez”, espera.

Nesta safra o município deve cultivar cerca de 410 mil hectares com soja -carro chefe safra-. Um incremento de 60 mil hectares em relação ao plantio passado. A expectativa é de uma produtividade de 50 a 52 sacas por hectare o que deve render uma produção de cerca de 205 mil sacas, ou seja, mais de 1,2 milhão de tonelada.

Em Lucas do Rio Verde (cerca de 160 km de Sinop), município que sempre dá o ponta pé inicial do plantio, este ano teve que parar os trabalhos devido a falta de chuvas. Muitos produtores também não quiseram correr riscos e param com o plantio que começou no final de setembro com as primeiras precipitações. Pouco mais de 5% foi cultivado até agora.





Fonte: Só Notícias

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