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Tailândia acusa alemão de tentar passar aids
Um alemão acusado de tentar infectar cerca de 100 adolescentes com o vírus HIV ao manter sexo sem proteção chamou hoje as mulheres tailandesas de "bruxas" e "macacas". Hans-Otto Schiemann, um ex-marinheiro de 56 anos de Schweinfurt, na Bavária, virou uma figura odiada no nordeste da Tailândia, onde cartazes foram espalhados em toda a cidade de Chaiyaphum alertando jovens a não manterem relações sexuais com ele.
A Tailândia não tem leis para lidar com pessoas que deliberadamente infectam outras com o vírus da aids, então promotores podem somente acusá-lo por violações relacionadas à imigração.
"As mulheres tailandesas são más. As mulheres tailandesas são bruxas e macacas", disse ele a jornalistas em frente a um tribunal de Chaiyaphum, 340 km a nordeste de Bangcoc.
Os moradores dizem que Schiemann ofereceu a estudantes com idades entre 15 e 17 anos cerca de 4 mil bahts (US$ 100) em troca de sexo, como parte de uma campanha de vingança contra as tailandesas, a quem culpa por ter sido infectado com o HIV.
"Até onde podemos perceber, o motivo é uma vingança contra as pessoas de Chaiyaphum, a quem ele culpa por tê-lo infectado", disse um vizinho da mulher dele.
Sura Wisedsak, da agência de saúde da Província, disse que, segundo a mulher de Schiemann, até 90 mulheres podem ter sido deliberadamente expostas ao HIV. Se os outros parceiros sexuais das mulheres forem levados em conta, o número de vítimas pode chegar a 500, explicou Sura.
Schiemann admite ter aids, mas diz não ter feito nada de errado e que ele é apenas uma figura atraente na região empobrecida por causa de seu dinheiro. "Eu sou um playboy. Sou um homem rico. Todo mundo gosta de um homem rico", disse Schiemann ao tribunal. "Tenho o direito de permanecer aqui na Tailândia. Isso é um escândalo total. Não há justiça na Tailândia".
Ele está sendo acusado de permanecer além do tempo fornecido por seu visto de turista e pode ser deportado ou pegar dois anos na prisão se for culpado. Após uma audiência, o juiz determinou que ele precisava de um advogado e adiou o caso até 15 de novembro.
A transmissão deliberada do vírus da aids é considerada crime em muitos países ricos e na maioria dos Estados dos EUA.
A Tailândia não tem leis para lidar com pessoas que deliberadamente infectam outras com o vírus da aids, então promotores podem somente acusá-lo por violações relacionadas à imigração.
"As mulheres tailandesas são más. As mulheres tailandesas são bruxas e macacas", disse ele a jornalistas em frente a um tribunal de Chaiyaphum, 340 km a nordeste de Bangcoc.
Os moradores dizem que Schiemann ofereceu a estudantes com idades entre 15 e 17 anos cerca de 4 mil bahts (US$ 100) em troca de sexo, como parte de uma campanha de vingança contra as tailandesas, a quem culpa por ter sido infectado com o HIV.
"Até onde podemos perceber, o motivo é uma vingança contra as pessoas de Chaiyaphum, a quem ele culpa por tê-lo infectado", disse um vizinho da mulher dele.
Sura Wisedsak, da agência de saúde da Província, disse que, segundo a mulher de Schiemann, até 90 mulheres podem ter sido deliberadamente expostas ao HIV. Se os outros parceiros sexuais das mulheres forem levados em conta, o número de vítimas pode chegar a 500, explicou Sura.
Schiemann admite ter aids, mas diz não ter feito nada de errado e que ele é apenas uma figura atraente na região empobrecida por causa de seu dinheiro. "Eu sou um playboy. Sou um homem rico. Todo mundo gosta de um homem rico", disse Schiemann ao tribunal. "Tenho o direito de permanecer aqui na Tailândia. Isso é um escândalo total. Não há justiça na Tailândia".
Ele está sendo acusado de permanecer além do tempo fornecido por seu visto de turista e pode ser deportado ou pegar dois anos na prisão se for culpado. Após uma audiência, o juiz determinou que ele precisava de um advogado e adiou o caso até 15 de novembro.
A transmissão deliberada do vírus da aids é considerada crime em muitos países ricos e na maioria dos Estados dos EUA.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371414/visualizar/
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