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Desemprego é uma questão mundial, diz professor da UnB
O professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB), com especialização na área de desemprego, Jorge Arbache, disse hoje, em entrevista à Radio Nacional AM, que a questão do desemprego, que tanto afeta o trabalhador brasileiro, é um fenômeno mundial, observado tanto na América do Norte quanto na América do Sul, na Europa e também no Japão. “Talvez esse tenha sido o grande mal do século 20 e, possivelmente, também será um dos males do século 21”, destacou.
“Em países como o Japão, que vinha registrando baixíssimas taxas de desemprego ao longo de anos, a década de 90 foi um período muito amargo”, explica Arbache. Para o professor, isso mostra que até mesmo os países asiáticos, que aparentemente tinham desenvolvido um modelo econômico que protegia o trabalhador, “acabaram sucumbindo a esse grande mal”.
Segundo ele, com a maior integração entre as nações, há mais tecnologia, mais capital estrangeiro saindo de um país para outro país e levando consigo essas tecnologias. “Isto acaba por gerar uma corrida por competitividade, por elevação de produtividade que afeta o trabalhador, especialmente o trabalhador comum, com menos qualificação e um pouco mais velho, ou então, os mais jovens”.
No caso do Brasil, para evitar que os trabalhadores desempregados ingressem no mercado informal, o professor Jorge Arbache ensina que a primeira coisa a fazer é buscar a qualificação. “Na medida que nós entramos em uma era onde a tecnologia comanda o funcionamento do mercado de trabalho e a produção da economia, a forma de se produzir é que determina o sucesso das empresas”, explica ele, ressaltando que “ela também determina o sucesso das pessoas no mercado de trabalho”.
“Em países como o Japão, que vinha registrando baixíssimas taxas de desemprego ao longo de anos, a década de 90 foi um período muito amargo”, explica Arbache. Para o professor, isso mostra que até mesmo os países asiáticos, que aparentemente tinham desenvolvido um modelo econômico que protegia o trabalhador, “acabaram sucumbindo a esse grande mal”.
Segundo ele, com a maior integração entre as nações, há mais tecnologia, mais capital estrangeiro saindo de um país para outro país e levando consigo essas tecnologias. “Isto acaba por gerar uma corrida por competitividade, por elevação de produtividade que afeta o trabalhador, especialmente o trabalhador comum, com menos qualificação e um pouco mais velho, ou então, os mais jovens”.
No caso do Brasil, para evitar que os trabalhadores desempregados ingressem no mercado informal, o professor Jorge Arbache ensina que a primeira coisa a fazer é buscar a qualificação. “Na medida que nós entramos em uma era onde a tecnologia comanda o funcionamento do mercado de trabalho e a produção da economia, a forma de se produzir é que determina o sucesso das empresas”, explica ele, ressaltando que “ela também determina o sucesso das pessoas no mercado de trabalho”.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371424/visualizar/
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