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Professores de Sinop discutem paralisação de sexta-feira
A paralisação de sexta-feira (22) será o principal assunto discutido pelos professores da rede estadual de Sinop durante a assembléia marcada para amanhã. A decisão de cruzar os braços por um dia foi tomada na semana passada durante assembléia geral da categoria, em Cuiabá. O movimento atingirá escolas de todo o Estado e serve para pressionar o governo estadual em apresentar uma contraproposta de reajustes salarial.
Desde março deste ano, os professores estão em estado de greve e tentam buscar uma negociação com o governo em reajustar os salários agora em outubro -mês base da categoria-. Os profissionais da educação estão revoltados com a situação e alegam que desde o início dos movimentos o governo não chamou a categoria para uma negociação e até ameaçaram entrar em greve este mês, o que acabou não acontecendo. Para a presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública em Mato Grosso), Cleufa Hubner, a desistência da paralisação deve-se ao fato de que os profissionais não estão mobilizados em parar agora. “A diretoria do sindicato fez uma análise e percebeu que se fizéssemos uma paralisação agora seria fragmentada e muitos não iriam aderir ao movimento o que não teria força nenhuma”, disse. “Isso porque iria inviabilizar a conclusão do ano letivo e muitos estão com viagens marcadas e não querem atrapalhar as férias. Os professores não estão dispostos a para agora”, justificou.
Apesar disso a sindicalista acredita que o movimento possa ter força no ano que vem e os professores podem não começar o ano letivo. “Se o governo não apresentar uma contraproposta e resolver de vez a situação aí sim acredito que os professores podem aderir ao movimento e não começar o ano letivo”, apostou. “Na sexta-feira iremos protocolar novamente nossa pauta de reivindicações junto a secretaria e parece que o governo está chamando para apresentar uma contraproposta mas não tenho nada definido ainda”, disse quando perguntada sobre as chances do governo para acertar a situação com a categoria.
Entre as reivindicações estão:
-recomposição salarial integral e generalizada à toda a categoria e não escalonada como está sendo feita pelo governo, conforme o sindicato (7,67% para que está fora da sala de aula, interinos e aposentados, 7,67% mais 12% para os professores em sala de aula e 5% para quem está na coordenação);
-garantia da permanência dos direitos adquiridos na Lopeb (lei que regulamenta o ensino público em Mato Grosso) como jornada de 30 horas mais 10 de hora-atividade -o governo propõe 40 horas mais as horas atividades-;
-garantia de lotação (aulas) na cidade onde residem, entre outras.
No dia 21 deste mês deve acontecer na Assembléia Legislativa uma audiência pública para discutir a data base da categoria, que é primeiro de outubro.
A assembléia amanhã será, às 9h30, na sede do sindicato e além da paralisação de sexta-feira, outros assuntos discutidos durante a assembléia, em Cuiabá, também serão abordados.
Desde março deste ano, os professores estão em estado de greve e tentam buscar uma negociação com o governo em reajustar os salários agora em outubro -mês base da categoria-. Os profissionais da educação estão revoltados com a situação e alegam que desde o início dos movimentos o governo não chamou a categoria para uma negociação e até ameaçaram entrar em greve este mês, o que acabou não acontecendo. Para a presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública em Mato Grosso), Cleufa Hubner, a desistência da paralisação deve-se ao fato de que os profissionais não estão mobilizados em parar agora. “A diretoria do sindicato fez uma análise e percebeu que se fizéssemos uma paralisação agora seria fragmentada e muitos não iriam aderir ao movimento o que não teria força nenhuma”, disse. “Isso porque iria inviabilizar a conclusão do ano letivo e muitos estão com viagens marcadas e não querem atrapalhar as férias. Os professores não estão dispostos a para agora”, justificou.
Apesar disso a sindicalista acredita que o movimento possa ter força no ano que vem e os professores podem não começar o ano letivo. “Se o governo não apresentar uma contraproposta e resolver de vez a situação aí sim acredito que os professores podem aderir ao movimento e não começar o ano letivo”, apostou. “Na sexta-feira iremos protocolar novamente nossa pauta de reivindicações junto a secretaria e parece que o governo está chamando para apresentar uma contraproposta mas não tenho nada definido ainda”, disse quando perguntada sobre as chances do governo para acertar a situação com a categoria.
Entre as reivindicações estão:
-recomposição salarial integral e generalizada à toda a categoria e não escalonada como está sendo feita pelo governo, conforme o sindicato (7,67% para que está fora da sala de aula, interinos e aposentados, 7,67% mais 12% para os professores em sala de aula e 5% para quem está na coordenação);
-garantia da permanência dos direitos adquiridos na Lopeb (lei que regulamenta o ensino público em Mato Grosso) como jornada de 30 horas mais 10 de hora-atividade -o governo propõe 40 horas mais as horas atividades-;
-garantia de lotação (aulas) na cidade onde residem, entre outras.
No dia 21 deste mês deve acontecer na Assembléia Legislativa uma audiência pública para discutir a data base da categoria, que é primeiro de outubro.
A assembléia amanhã será, às 9h30, na sede do sindicato e além da paralisação de sexta-feira, outros assuntos discutidos durante a assembléia, em Cuiabá, também serão abordados.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371438/visualizar/
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