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Parte fica para desmanche em Cuiabá
Delegada especializada em roubo e furto de veículos diz ser “mito” a história de que todos são levados para a Bolívia.
Entre janeiro de 2003 e setembro deste ano, policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA) estouraram oito oficinas de desmanche de carros roubados em Cuiabá e Várzea Grande e apreenderam mais de 50 veículos – alguns somente em pedaços, outros com motores, câmbios e chassis adulterados, e alguns somente pára-lamas, faróis e portas, dificultando a identificação.
Mas como antes de chegar até a oficina, outra quantidade igual ou superior de veículos já foi desmontada, o número de carros desmanchados pode passar de 100 nos últimos 21 meses. O número é alto considerando que são mais de mil veículos – entre furtados e roubados anualmente na capital.
No levantamento realizado pela DERRFVA, o alvo dos bandidos são picapes, tanto nacionais como importadas, carros de luxos, estacionados em locais de pouca segurança. Mas donos de carros populares também devem ficar atentos porque os ladrões, quando não localizaram o que procuram, levam o que acham. Uma vez desmontados, dificilmente a polícia consegue recuperar todas as partes do carro ou ficando somente com o que sobrou dele.
Para a delegada Vera Rotilde, tantos veículos desmanchados demonstram que parte dos carros roubados e furtados não vai para a Bolívia. “Essa história de tudo que é carro roubado vai para a Bolívia é um mito”, avalia.
O relatório dos policiais aponta que a maior parte dos veículos roubados ou furtados são abandonados dias depois. Os ladrões depenam os carros – retiram acessórios como CD player, painel, estepe e bancos.
Segundo os próprios bandidos, ao roubar um carro e vendê-lo em pedaços eles lucram mais do que ao vendê-lo inteiro. Além disso, dificulta o trabalho de identificação por parte da polícia porque nem todas as peças possuem numeração de fábrica.
São comercializados em pedaços em Cuiabá mesmo. Partes consideradas de menor valor, como volante, pára-lama, pára-choque e faróis, são repassadas a lojas de auto-peças inidôneas. Uma delas, localizada no Coxipó, teve seus proprietários presos três vezes.
Nas oficinas de desmanche, o que os policiais mais apreendem são motores, chassi e diferencial com numeração raspada. Eles estavam prontos para serem usados em “cabrito” – remontagem usando motor e chassi de um carro roubado em cima de um veículo com documentos regulares.
Entre janeiro de 2003 e setembro deste ano, policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA) estouraram oito oficinas de desmanche de carros roubados em Cuiabá e Várzea Grande e apreenderam mais de 50 veículos – alguns somente em pedaços, outros com motores, câmbios e chassis adulterados, e alguns somente pára-lamas, faróis e portas, dificultando a identificação.
Mas como antes de chegar até a oficina, outra quantidade igual ou superior de veículos já foi desmontada, o número de carros desmanchados pode passar de 100 nos últimos 21 meses. O número é alto considerando que são mais de mil veículos – entre furtados e roubados anualmente na capital.
No levantamento realizado pela DERRFVA, o alvo dos bandidos são picapes, tanto nacionais como importadas, carros de luxos, estacionados em locais de pouca segurança. Mas donos de carros populares também devem ficar atentos porque os ladrões, quando não localizaram o que procuram, levam o que acham. Uma vez desmontados, dificilmente a polícia consegue recuperar todas as partes do carro ou ficando somente com o que sobrou dele.
Para a delegada Vera Rotilde, tantos veículos desmanchados demonstram que parte dos carros roubados e furtados não vai para a Bolívia. “Essa história de tudo que é carro roubado vai para a Bolívia é um mito”, avalia.
O relatório dos policiais aponta que a maior parte dos veículos roubados ou furtados são abandonados dias depois. Os ladrões depenam os carros – retiram acessórios como CD player, painel, estepe e bancos.
Segundo os próprios bandidos, ao roubar um carro e vendê-lo em pedaços eles lucram mais do que ao vendê-lo inteiro. Além disso, dificulta o trabalho de identificação por parte da polícia porque nem todas as peças possuem numeração de fábrica.
São comercializados em pedaços em Cuiabá mesmo. Partes consideradas de menor valor, como volante, pára-lama, pára-choque e faróis, são repassadas a lojas de auto-peças inidôneas. Uma delas, localizada no Coxipó, teve seus proprietários presos três vezes.
Nas oficinas de desmanche, o que os policiais mais apreendem são motores, chassi e diferencial com numeração raspada. Eles estavam prontos para serem usados em “cabrito” – remontagem usando motor e chassi de um carro roubado em cima de um veículo com documentos regulares.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371442/visualizar/
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