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Britânicos pedem à ONU que não proíba clonagem terapêutica
Cientistas britânicos afirmam que a ONU (Organização das Nações Unidas) deveria ignorar o pedido do presidente americano, George W. Bush, pela proibição de todas as formas de clonagem humana.
No mês passado, Bush disse aos países-membros da ONU que eles deveriam apoiar a proposta da Costa Rica de proibição da clonagem humana tanto terapêutica quanto reprodutiva.
No entanto, a Royal Society (órgão que congrega os cientistas na Grã-Bretanha) pediu apoio a uma segunda proposta, apresentada pela Bélgica, que proíbe a clonagem reprodutiva, mas permite que os países tomem suas próprias decisões sobre a clonagem terapêutica.
A proposta belga será votada nos dias 20 e 21 de outubro. A clonagem para fins médicos foi legalizada na Grã-Bretanha em 2002. O processo envolve a clonagem de embriões para a coleta de células-tronco.
'Solução viável'
As células-tronco de embriões podem, potencialmente, ser utilizadas para criar novos tratamentos para doenças incuráveis como o mal de Alzheimer, diabetes e o mal de Parkinson.
Os embriões são destruídos antes de 14 dias de formação e jamais se permite que eles se desenvolvam além de um punhado de células que têm o tamanho de uma cabeça de alfinete.
A clonagem para fins reprodutivos – que prevê a clonagem de embriões humanos com a finalidade de criar um bebê – ainda é proibida na Grã-Bretanha.
"Os Estados Unidos deveriam poder decidir se a clonagem terapêutica deve ser colocada na ilegalidade dentro de suas fronteiras", afirma Robert May, presidente da Royal Society. "Mas outros países, inclusive a Grã-Bretanha, aprovaram legislação para permitir a clonagem terapêutica cuidadosamente controlada."
May advertiu que, se a ONU não chegar a uma solução viável, há risco de que cientistas independentes tentem realizar clonagem reprodutiva em países onde a prática não é proibida por lei.
De acordo com o presidente da Royal Society, o que o governo dos Estados Unidos parece desejar é influenciar a legislação americana – até agora, as tentativas de introduzir uma proibição total de clonagem no país fracassaram.
No ano passado, a ONU adiou sua decisão depois de votação, apesar de forte lobby americano.
No mês passado, Bush disse aos países-membros da ONU que eles deveriam apoiar a proposta da Costa Rica de proibição da clonagem humana tanto terapêutica quanto reprodutiva.
No entanto, a Royal Society (órgão que congrega os cientistas na Grã-Bretanha) pediu apoio a uma segunda proposta, apresentada pela Bélgica, que proíbe a clonagem reprodutiva, mas permite que os países tomem suas próprias decisões sobre a clonagem terapêutica.
A proposta belga será votada nos dias 20 e 21 de outubro. A clonagem para fins médicos foi legalizada na Grã-Bretanha em 2002. O processo envolve a clonagem de embriões para a coleta de células-tronco.
'Solução viável'
As células-tronco de embriões podem, potencialmente, ser utilizadas para criar novos tratamentos para doenças incuráveis como o mal de Alzheimer, diabetes e o mal de Parkinson.
Os embriões são destruídos antes de 14 dias de formação e jamais se permite que eles se desenvolvam além de um punhado de células que têm o tamanho de uma cabeça de alfinete.
A clonagem para fins reprodutivos – que prevê a clonagem de embriões humanos com a finalidade de criar um bebê – ainda é proibida na Grã-Bretanha.
"Os Estados Unidos deveriam poder decidir se a clonagem terapêutica deve ser colocada na ilegalidade dentro de suas fronteiras", afirma Robert May, presidente da Royal Society. "Mas outros países, inclusive a Grã-Bretanha, aprovaram legislação para permitir a clonagem terapêutica cuidadosamente controlada."
May advertiu que, se a ONU não chegar a uma solução viável, há risco de que cientistas independentes tentem realizar clonagem reprodutiva em países onde a prática não é proibida por lei.
De acordo com o presidente da Royal Society, o que o governo dos Estados Unidos parece desejar é influenciar a legislação americana – até agora, as tentativas de introduzir uma proibição total de clonagem no país fracassaram.
No ano passado, a ONU adiou sua decisão depois de votação, apesar de forte lobby americano.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371450/visualizar/
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