Repórter News - reporternews.com.br
Democracia afegã pode demorar até 10 anos
Pode levar dez anos para que o Afeganistão se torne um Estado democrático, disse hoje o embaixador dos Estados Unidos em Cabul. Os Pentágono reforçaram a declaração, dizendo que os EUA não estabeleceram uma data-limite para as tropas norte-americanas e da coalizão no país.
"Acho que o Afeganistão está indo firmemente na direção certa. Eu acho que o povo afegão gostaria de ter sucesso", disse o embaixador dos EUA em Cabul, Zalmay Khalilzad, depois de se encontrar com o secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld. Ele elogiou os afegãos por comparecerem aos locais de votação apesar das ameaças da Al-Qaeda e do Taliban, mas enfatizou que levaria tempo para reconstituir o Exército e a polícia do país.
"Pode levar até dez anos para (o Afeganistão) conseguir ser bem-sucedido em termos de segurança, de desenvolvimento econômico, em termos de ser um Estado democrático de sucesso", disse Khalilzad.
O presidente afegão Hamid Karzai está com uma liderança importante nas apurações iniciais das eleições.
O porta-voz chefe do Pentágono Lawrence Di Rita disse que a cooperação para a reconstrução do Afeganistão aumentava. O país foi invadido por forças lideradas pelos EUA em 2001 para derrubar o governo Taliban.
Di Rita evitou especulações sobre o tempo que as forças dos EUA ficariam no país. "Não existe data-limite contra o que estamos fazendo, com respeito ao período de presença das forças da coalizão, e os soldados dos Estados Unidos, em particular, serão necessárias no Afeganistão", disse ele. "Eles estarão lá, como o presidente (George W. Bush) disse, pelo tempo necessário".
Khalilzad lembrou que há três anos o Afeganistão não tinha um Exército ou uma polícia organizados. "Hoje, o exército tem 15 mil homens", disse. "Hoje, mais de 30 mil policiais estão treinados". Existem atualmente 18 mil soldados norte-americanos em território afegão, junto a soldados da Otan e de outros países.
Mas o embaixador disse que levaria anos para aumentar essas forças até que se transformasse em um Exército de 70 mil homens e uma força policial com um número entre 80 mil a 100 mil membros.
"Acho que o Afeganistão está indo firmemente na direção certa. Eu acho que o povo afegão gostaria de ter sucesso", disse o embaixador dos EUA em Cabul, Zalmay Khalilzad, depois de se encontrar com o secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld. Ele elogiou os afegãos por comparecerem aos locais de votação apesar das ameaças da Al-Qaeda e do Taliban, mas enfatizou que levaria tempo para reconstituir o Exército e a polícia do país.
"Pode levar até dez anos para (o Afeganistão) conseguir ser bem-sucedido em termos de segurança, de desenvolvimento econômico, em termos de ser um Estado democrático de sucesso", disse Khalilzad.
O presidente afegão Hamid Karzai está com uma liderança importante nas apurações iniciais das eleições.
O porta-voz chefe do Pentágono Lawrence Di Rita disse que a cooperação para a reconstrução do Afeganistão aumentava. O país foi invadido por forças lideradas pelos EUA em 2001 para derrubar o governo Taliban.
Di Rita evitou especulações sobre o tempo que as forças dos EUA ficariam no país. "Não existe data-limite contra o que estamos fazendo, com respeito ao período de presença das forças da coalizão, e os soldados dos Estados Unidos, em particular, serão necessárias no Afeganistão", disse ele. "Eles estarão lá, como o presidente (George W. Bush) disse, pelo tempo necessário".
Khalilzad lembrou que há três anos o Afeganistão não tinha um Exército ou uma polícia organizados. "Hoje, o exército tem 15 mil homens", disse. "Hoje, mais de 30 mil policiais estão treinados". Existem atualmente 18 mil soldados norte-americanos em território afegão, junto a soldados da Otan e de outros países.
Mas o embaixador disse que levaria anos para aumentar essas forças até que se transformasse em um Exército de 70 mil homens e uma força policial com um número entre 80 mil a 100 mil membros.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371650/visualizar/
Comentários