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Policia MT
Sexta - 02 de Novembro de 2012 às 08:30
Por: Pollyana Araújo

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Leandra Ribeiro/ G1
Tia mostra a fotografia de estudante assassinada em Cuiabá
Tia mostra a fotografia de estudante assassinada em Cuiabá

Um suspeito de matar a tiros o próprio filho de 4 anos e a ex-mulher dele, de 23, nesta quinta-feira (1º), no bairro Serra Dourada, em Cuiabá, deve se apresentar à polícia nesta sexta-feira (2). O delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que acompanha o caso, afirmou ter recebido um telefonema do advogado de defesa do rapaz na noite passada. "Ele [advogado] me ligou dizendo que o cliente vai se apresentar, mas não informou o horário", declarou. Segundo ele, o suspeito ainda encontra-se na capital.

De acordo com o delegado, ele deve ser autuado em flagrante por duplo homicídio e, caso aguarde para se entregar após 48 horas para fugir do flagrante, deve ser preso após a concessão do pedido de prisão. "Vamos pedir a prisão dele. Um crime desses não tem como ficar solto", disse o delegado, ao afirmar que casos como esse comovem até mesmo os agentes policiais. "Crimes envolvendo crianças chocam qualquer policial pela barbárie", avaliou.

João Bosco contou que a criança estava dormindo no momento em que foi atingida com um tiro na cabeça disparado pelo pai. "Ele [suspeito] entrou no quarto e matou a criança. Isso depois de matar a ex-mulher com três tiros. As marcas dos tiros mostram que ela tentou se proteger e o primeiro tiro acertou o braço dela. Mas depois ele deu um tiro na nuca dela e outro na testa", contou o delegado ao G1.

Há suspeita de que a vítima, Ariele Lopes da Silva, que cursava a faculdade de direito, estivesse grávida. Por isso, o delegado pediu a realização de exame no Instituto Médico Legal (IML). "Os familiares falaram que quando havia viajado para a Brasília, a vítima recebeu uma ligação do suspeito que perguntou se ela estava grávida e ela teria respondido que não era do interesse dele. Ainda não sabemos se eles continuavam tendo algum relacionamento", pontuou João Bosco.

Após os corpos serem encontrados na residência do pai de Ariele, que é sargento da Polícia Militar, familiares declararam suspeitar que o crime tivesse sido motivado porque o suspeito não queria pagar pensão. "Ele [suspeito] tinha parado de pagar pensão e hoje (1º) entrou em contato com o pai dela (Ariele) para falar que queria pagar a pensão, no valor de R$ 200, e então ficou sabendo que eles estavam em casa sozinhos", disse a tia da estudante, Rosimeire Cristina.





Fonte: Do G1 MT

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