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Planejamento do produtor evita perdas na sojicultura
Planejar o plantio da soja é essencial para obter bons resultados na hora da colheita. O pesquisador da Embrapa Cerrados Plínio Itamar de Mello de Souza conta que estudos feitos no centro de pesquisa indicam que as perdas podem chegar a 50%, se o plantio for feito fora da época ideal.
Ele explica que existem três tipos de variedades. No Cerrado, as precoces devem ser plantadas preferencialmente no final de outubro e início de novembro, e as de ciclo médio e tardias, logo depois, em meados de novembro. A segunda quinzena de outubro e a primeira quinzena de dezembro são períodos marginais de plantio, em que as perdas são mais acentuadas.
No caso do plantio tardio, Souza explica que há encurtamento do ciclo, com florescimento precoce e falta de chuva durante a maturação. No plantio antecipado, pode faltar umidade suficiente para a germinação.
O conhecimento do calendário de plantio não é o único segredo para o sucesso na sojicultura, destaca o pesquisador. O planejamento da cultura, prossegue, deve ser feito com antecedência, observando-se a ocorrência de doenças e de acordo com a maquinaria e a área disponíveis e as variedades escolhidas. "Um produtor que escolhe somente uma variedade precoce e dispõe de apenas uma plantadeira para uma área muito grande corre o risco de terminar o plantio fora da época adequada e de sobrecarregar a colheita".
A escolha das variedades também é fundamental. Em grandes áreas, cabe avaliar o plantio de variedades precoces, de ciclo médio e tardias. No período de enchimento dos grãos, a soja é muito sensível a veranico. Caso o produtor tenha uma área inteira plantada com a mesma variedade e ela estiver nesse período, em caso de veranico, a lavoura pode sofrer grandes perdas. No período vegetativo a soja ainda é bastante tolerante. Esta é uma das vantagens de se fazer o escalonamento de plantio.
"Outro aspecto importante do escalonamento é o custo. Uma colheitadeira custa cerca de R$ 400 mil. Se o produtor plantar toda a soja ao mesmo tempo, ou uma só variedade, tem que colher ao mesmo tempo", explica o pesquisador. "Ao planejar o escalonamento, o produtor está planejando também o uso da maquinaria."
Há ainda outra questão preocupante: a ferrugem da soja, que surge, com mais freqüência, no período reprodutivo da planta. Souza diz que, no plantio escalonado, é mais fácil evitar a propagação da doença, controlando o surgimento nas variedades mais precoces. Para isso é necessário um acompanhamento quase diário da plantação. "O produtor deve observar a soja que foi plantada no início para que não haja contaminação de toda a lavoura."
Ele explica que existem três tipos de variedades. No Cerrado, as precoces devem ser plantadas preferencialmente no final de outubro e início de novembro, e as de ciclo médio e tardias, logo depois, em meados de novembro. A segunda quinzena de outubro e a primeira quinzena de dezembro são períodos marginais de plantio, em que as perdas são mais acentuadas.
No caso do plantio tardio, Souza explica que há encurtamento do ciclo, com florescimento precoce e falta de chuva durante a maturação. No plantio antecipado, pode faltar umidade suficiente para a germinação.
O conhecimento do calendário de plantio não é o único segredo para o sucesso na sojicultura, destaca o pesquisador. O planejamento da cultura, prossegue, deve ser feito com antecedência, observando-se a ocorrência de doenças e de acordo com a maquinaria e a área disponíveis e as variedades escolhidas. "Um produtor que escolhe somente uma variedade precoce e dispõe de apenas uma plantadeira para uma área muito grande corre o risco de terminar o plantio fora da época adequada e de sobrecarregar a colheita".
A escolha das variedades também é fundamental. Em grandes áreas, cabe avaliar o plantio de variedades precoces, de ciclo médio e tardias. No período de enchimento dos grãos, a soja é muito sensível a veranico. Caso o produtor tenha uma área inteira plantada com a mesma variedade e ela estiver nesse período, em caso de veranico, a lavoura pode sofrer grandes perdas. No período vegetativo a soja ainda é bastante tolerante. Esta é uma das vantagens de se fazer o escalonamento de plantio.
"Outro aspecto importante do escalonamento é o custo. Uma colheitadeira custa cerca de R$ 400 mil. Se o produtor plantar toda a soja ao mesmo tempo, ou uma só variedade, tem que colher ao mesmo tempo", explica o pesquisador. "Ao planejar o escalonamento, o produtor está planejando também o uso da maquinaria."
Há ainda outra questão preocupante: a ferrugem da soja, que surge, com mais freqüência, no período reprodutivo da planta. Souza diz que, no plantio escalonado, é mais fácil evitar a propagação da doença, controlando o surgimento nas variedades mais precoces. Para isso é necessário um acompanhamento quase diário da plantação. "O produtor deve observar a soja que foi plantada no início para que não haja contaminação de toda a lavoura."
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371803/visualizar/
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