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Polícia Brasil
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 15:51

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O delegado Fróes, segundo as investigações do delegado João Bosco de Barros, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), reafirmadas pelas denúncias do promotor de Justiça João Augusto Gadelha do Ministério Público Estadual (MPE) concluíram pela culpabilidade e pela participação direta do delegado no duplo assassinato.

O delegado, segundo as provas já coletadas, teria tramado um plano para roubar alguns documentos que Marluce tinha em seu poder pois temia que ela o denunciasse à Corregedoria da Polícia Civil. Para concretizar o roubo, Fróes, segundo as investigações e a denúncia do Ministério Público, teria contratado Josuel Corrêa da Costa para assaltar a casa de Marluce e roubar as provas contra ele.

Os documentos, na realidade, eram cinco recibos que comprovavam que Marluce repassou o dinheiro ao delegado Fróes para que ele pagasse uma dívida R$ 37 mil contraida e em atraso junto a um agiota, posteriormente identificado nas investigações como Trajano Bispo Souza Filho. Antes do crime, o agiota vinha fazendo seguidas cobranças, algumas delas de forma violenta, o que gerou pânico na empresária que procurou o delegado Fróes para intermediar as negociações. Marluce chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na então Delegacia Distrital do bairro do Porto onde o hoje acusado como mandante era delegado.

Depois de assinar um acordo e pagar cinco das seis prestações acordadas no contrato, Marluce descobriu que o delegado Fróes havia recebido o dinheiro, mas não fez o repasse ao agiota, que voltou a cobrá-la de forma violenta. A empresária também ameaçou levar o caso para ser decidido pela Corregedoria, mas acabou sendo assassinada juntamente com o filho de forma brutal.

Dois supostos assaltantes, entre eles um adolescente que estaria drogado, invadiram casa da empresária no Jardim Shangri-lá. Pegaram a bolsa, mas resolveram executar as duas vítimas. Mãe e filho foram colocados lado a lado, de joelhos na frente de um sofá e executados a tiros. A bolsa de Marluce foi encontrada no dia seguinte parcialmente queimada às proximidades do rio Cuiabá, no bairro Praeirinho.




Fonte: Só Notícias

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