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Agronegócios
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 10:20

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As verbas federais destinadas aos programas para combater pragas de lavouras e doenças nos rebanhos mato-grossenses ficaram abaixo da expectativa do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). O órgão vai trabalhar agora para gerenciar os recursos juntamente com o montante liberado pelo governo estadual.

O governo de Mato Grosso pediu R$ 10 milhões, mas o Governo Federal liberou apenas R$ 2,6 milhões. Uma pequena parcela desta verba será usada no combate à cigatoca negra, que ataca a produção de bananas.

O presidente do Indea em Mato Grosso, Décio Coutinho, disse que o órgão vai gerenciar os recursos. Segundo ele, cerca de 80% do dinheiro será destinado à campanha contra a febre aftosa, que inicia no dia 1° de novembro. "Nós esperamos que a verba seja liberada no próximo dia 15, para que possamos aplicá-la da melhor forma possível no estado".

O governo do estado liberou para este ano R$ 32 milhões para a Defesa Agropecuária, mas o maior investimento veio dos produtores. Até o final do ano eles deverão gastar em vacinas mais que os dois governos juntos - cerca de R$ 39 milhões de reais.

Os produtores acabam sendo também os maiores prejudicados no caso de falhas no programa de prevenção e no aparecimento de focos da doença, mesmo em outros estados.

O presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosada - Fefa -, Zeca D'Avila, disse que o Brasil , em função dos focos de aftosa no Pará e no Amazonas, perde um milhão de dólares por dia de carne exportada para a Rússia. "Todo o país está pagando por um pecado que não cometeu".

O Fefa foi criado para cobrir custos no caso de surgimento de focos de afotsa. Os fazendeiros são indenizados por cada animal abatido preventivamente, mas o presidente do Fundo disse que há pouco dinheiro em caixa para esta finalidade.




Fonte: Bom Dia MT

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