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Fróes vai a júri por duas mortes
Aparecida Ferreira Fago, decidiu ontem que o delegado Edgar Fróes irá a júri popular sob a acusação de ser o mandante da morte da empresária Marluce Maria Alves e de seu filho Rodolfo Alves de Oliveira Lopes, assassinados a tiros na casa onde viviam, no bairro Sangri-lá, em Cuiabá. O crime ocorreu no dia 18 de março deste ano, às 7h30, quando Rodolfo deixava sua casa para ir para a Universidade de Cuiabá (Unic), onde fazia direito.
As investigações policiais e a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) indicaram que o delegado temia que Marluce o denunciasse à Corregedoria da Polícia Civil, pelo crime de apropriação indébita. Para evitar sua exposição, o delegado teria planejado e contratado o pescador Josuel Corrêa da Costa para roubar de Marluce as provas que ela tinha contra ele. O plano porém, deu errado. Ao invés de roubar a empresária, os contratados mataram a empresária e o filho.
Segundo o inquérito, a relação de Marluce com o delegado teria começado depois que ela se sentiu acuada e ameaçada pelo agiota Trajano Bispo Souza Filho, para quem devia a soma de R$ 37,4. Trajano teria cobrado mãe e filho de forma agressiva e, com medo, os dois resolveram registrar um boletim de ocorrências, contra o agiota, na delegacia onde Fróes trabalhava.
Desde o início o delegado teria se mostrado disposto a ajudar na resolução do problema e sugeriu que ambos (devedora e credor) assinassem um contrato no qual fosse definida a forma de pagamento da dívida. A sugestão foi acatada e um contrato foi assinado. No documento ficou definido que Marluce pagaria a dívida em seis parcelas mensais. O dinheiro seria entregue ao delegado, que o repassaria ao agiota. Porém, depois de Marluce ter pago cinco parcelas, Trajano voltou a ameaçá-la afirmando que não estava recebendo.
As investigações informam que Marluce descobriu que Fróes não repassava os valores e então o ameaçou de levar todos os recibos, com as assinaturas dele, para a Corregedoria. Assim, a empresária acreditava que seria reembolsada. O delegado, no entanto, convenceu Marluce de que estava com o dinheiro para quitar a dívida e marcou um encontro para as 7h30 do dia 18 de março. No encontro, Marluce receberia o dinheiro e Fróes, seus recibos. Segundo a acusação, a situação planejada por Fróes estava armada. Os ladrões contratados por Fróes deveriam entrar na casa, pegar a bolsa de Marluce e posteriormente queimar tudo que estivesse dentro dela. Tudo isso foi feito. Mas, por um erro de comunicação ou por vontade própria, o adolescente contratado para entrar na casa decidiu matar os dois. Ao ser questionado sobre sua atitude, ele disse que matou para evitar que depois fosse reconhecido pelas vítimas.
As investigações policiais e a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) indicaram que o delegado temia que Marluce o denunciasse à Corregedoria da Polícia Civil, pelo crime de apropriação indébita. Para evitar sua exposição, o delegado teria planejado e contratado o pescador Josuel Corrêa da Costa para roubar de Marluce as provas que ela tinha contra ele. O plano porém, deu errado. Ao invés de roubar a empresária, os contratados mataram a empresária e o filho.
Segundo o inquérito, a relação de Marluce com o delegado teria começado depois que ela se sentiu acuada e ameaçada pelo agiota Trajano Bispo Souza Filho, para quem devia a soma de R$ 37,4. Trajano teria cobrado mãe e filho de forma agressiva e, com medo, os dois resolveram registrar um boletim de ocorrências, contra o agiota, na delegacia onde Fróes trabalhava.
Desde o início o delegado teria se mostrado disposto a ajudar na resolução do problema e sugeriu que ambos (devedora e credor) assinassem um contrato no qual fosse definida a forma de pagamento da dívida. A sugestão foi acatada e um contrato foi assinado. No documento ficou definido que Marluce pagaria a dívida em seis parcelas mensais. O dinheiro seria entregue ao delegado, que o repassaria ao agiota. Porém, depois de Marluce ter pago cinco parcelas, Trajano voltou a ameaçá-la afirmando que não estava recebendo.
As investigações informam que Marluce descobriu que Fróes não repassava os valores e então o ameaçou de levar todos os recibos, com as assinaturas dele, para a Corregedoria. Assim, a empresária acreditava que seria reembolsada. O delegado, no entanto, convenceu Marluce de que estava com o dinheiro para quitar a dívida e marcou um encontro para as 7h30 do dia 18 de março. No encontro, Marluce receberia o dinheiro e Fróes, seus recibos. Segundo a acusação, a situação planejada por Fróes estava armada. Os ladrões contratados por Fróes deveriam entrar na casa, pegar a bolsa de Marluce e posteriormente queimar tudo que estivesse dentro dela. Tudo isso foi feito. Mas, por um erro de comunicação ou por vontade própria, o adolescente contratado para entrar na casa decidiu matar os dois. Ao ser questionado sobre sua atitude, ele disse que matou para evitar que depois fosse reconhecido pelas vítimas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/371974/visualizar/
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