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Presidente da Fiesp diz que altos juros bancários barram o crescimento
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que o empresariado quer o crescimento sustentado do país, para que o Brasil realmente tenha aquilo que merece, mas que alguma coisa atrapalha. “O que nós vemos, por exemplo, é um spread (diferença entre o que o banco paga para captar e cobra dos financiamentos) no mundo de 5,5% e no Brasil, em 2002 foi de 43,5%, e neste ano está em 38%", afirmou.
Skaf lembrou que a distância entre 5,5% e 38% é grande. "Então, ou o mundo todo está errado, ou nós aqui estamos com algum problema”, disse, após a divulgação dos dados do Indicador de Competitividade (IC) da Fiesp, hoje nesta capital. Ele destacou a importância da pesquisa por mostrar que as reclamações do empresariado quanto a taxas de juros e crédito têm fundamento. “Quando damos uma opinião, muitas vezes fica parecendo pessoal, da Fiesp ou da indústria. Está claro, foi feito um estudo com 83 variantes e comparando 43 países e o resultado mostra a importância deste item capital, do crédito, dos juros, do spread”, disse.
Para ele o Brasil precisa permitir que a autoridade produtiva seja ouvida pela autoridade monetária. “Autoridade produtiva são aqueles que trabalham, representantes da sociedade, os agricultores, industriais, o Legislativo, o próprio Executivo, áreas que defendem e vivem a realidade da produção. O interesse maior do país hoje é ouvir aqueles que são os responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da nação”, afirmou.
Ele disse que não é mais possível que a autoridade monetária faça o país viver, todos os meses, sob a tensão antes e depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). “O que nós sentimos, enfim, é que há necessidade de que a produção, o trabalho, aqueles que investem, exportam, desenvolvem regiões, empregam, passem a ser mais ouvidos do que vêm sendo ao longo desses últimos anos”. Skaf revelou que o empresariado buscará opções para solucionar os problemas destacados no estudo, procurando trabalhar junto com o governo.
Skaf lembrou que a distância entre 5,5% e 38% é grande. "Então, ou o mundo todo está errado, ou nós aqui estamos com algum problema”, disse, após a divulgação dos dados do Indicador de Competitividade (IC) da Fiesp, hoje nesta capital. Ele destacou a importância da pesquisa por mostrar que as reclamações do empresariado quanto a taxas de juros e crédito têm fundamento. “Quando damos uma opinião, muitas vezes fica parecendo pessoal, da Fiesp ou da indústria. Está claro, foi feito um estudo com 83 variantes e comparando 43 países e o resultado mostra a importância deste item capital, do crédito, dos juros, do spread”, disse.
Para ele o Brasil precisa permitir que a autoridade produtiva seja ouvida pela autoridade monetária. “Autoridade produtiva são aqueles que trabalham, representantes da sociedade, os agricultores, industriais, o Legislativo, o próprio Executivo, áreas que defendem e vivem a realidade da produção. O interesse maior do país hoje é ouvir aqueles que são os responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da nação”, afirmou.
Ele disse que não é mais possível que a autoridade monetária faça o país viver, todos os meses, sob a tensão antes e depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). “O que nós sentimos, enfim, é que há necessidade de que a produção, o trabalho, aqueles que investem, exportam, desenvolvem regiões, empregam, passem a ser mais ouvidos do que vêm sendo ao longo desses últimos anos”. Skaf revelou que o empresariado buscará opções para solucionar os problemas destacados no estudo, procurando trabalhar junto com o governo.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372069/visualizar/
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