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Cresce número de vagas ociosas no ensino superior
O número de vagas ociosas no ensino superior cresce cada vez mais. Os dados do Censo da Educação Superior 2003, divulgados nesta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que a diferença entre o número de vagas oferecidas e o número de alunos que realmente entraram nas instituições de ensino superior alcançou 42,2% nas universidades particulares e 5,1% nas instituições públicas. O levantamento foi realizado pelo Inep em 1.859 instituições públicas e privadas
“Isso é um escândalo. Nós temos milhões e milhões de jovens querendo entrar nas universidades e não conseguem entrar. São vagas ociosas que devem ser disponibilizadas para população, por sistemas de bolsas e negociação”, ressaltou o ministro da Educação, Tarso Genro.
No Censo anterior, esse número foi de 37,4%, o que significa aumento real de cinco pontos percentuais no período de um ano. No total, o número de vagas ociosas pode chegar a 700 mil em todo o ensino superior. “O que existe é um processo de empobrecimento geral da sociedade brasileira que se reflete, ao longo desses últimos 20 anos, nas instituições de ensino particulares”, avaliou o ministro.
O diretor do Departamento de Estatística e Avaliação do Ensino Superior do Inep, professor Dilvo Ristoff, relaciona outros três fatores ao aumento do número de vagas ociosas nas universidades particulares. Para ele, devem ser levados em conta: o excesso de oferta de vagas numa determinada região do país, excesso de cursos de uma determinada área do conhecimento e a qualidade dos cursos oferecidos por essas instituições. “Antes de entrar numa faculdade o aluno vai questionar pelo que está pagando, se o curso realmente tem qualidade”, argumentou ele.
“Isso é um escândalo. Nós temos milhões e milhões de jovens querendo entrar nas universidades e não conseguem entrar. São vagas ociosas que devem ser disponibilizadas para população, por sistemas de bolsas e negociação”, ressaltou o ministro da Educação, Tarso Genro.
No Censo anterior, esse número foi de 37,4%, o que significa aumento real de cinco pontos percentuais no período de um ano. No total, o número de vagas ociosas pode chegar a 700 mil em todo o ensino superior. “O que existe é um processo de empobrecimento geral da sociedade brasileira que se reflete, ao longo desses últimos 20 anos, nas instituições de ensino particulares”, avaliou o ministro.
O diretor do Departamento de Estatística e Avaliação do Ensino Superior do Inep, professor Dilvo Ristoff, relaciona outros três fatores ao aumento do número de vagas ociosas nas universidades particulares. Para ele, devem ser levados em conta: o excesso de oferta de vagas numa determinada região do país, excesso de cursos de uma determinada área do conhecimento e a qualidade dos cursos oferecidos por essas instituições. “Antes de entrar numa faculdade o aluno vai questionar pelo que está pagando, se o curso realmente tem qualidade”, argumentou ele.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372071/visualizar/
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