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Paniagua: OEA precisa de renovação para recuperar credibilidade
Depois da renúncia de Miguel Angel Rodríguez ao cargo de secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), a entidade precisa de "uma renovação total para recuperar a credibilidade abalada e melhorar os mecanismos de controle externo e interno", disse à EFE hoje, quarta-feira, o ex-presidente peruano Valentín Paniagua.
"Neste momento histórico, a OEA precisa de um esforço de recuperação de credibilidade consistente e duradouro, e principalmente de renovação da imagem externa e dos mecanismos de ação interna", disse o ex-presidente.
Paniagua, que governou o Peru em 2000 e 2001, atua como observador eleitoral da OEA desde que deixou a presidência do país.
"O trabalho de renovação é uma exigência que deve ser levada adiante. A OEA deve ocupar um papel central como organismo político regional na vida interamericana. Talvez esse papel não tenha sido ocupado nos últimos anos", acrescentou.
Miguel Angel Rodríguez renunciou ao cargo de secretário-geral da OEA na semana passada, por seu envolvimento em acusações de corrupção na época em que foi presidente da Costa Rica, entre 1998 e 2002.
Valentín Paniagua e o chanceler do Peru, Manuel Rodríguez Cuadros, são mencionados entre os candidatos peruanos à Secretaria Geral.
Fontes ligadas ao atual presidente do Peru, Alejandro Toledo, disseram à EFE que "antes de sexta-feira será definido o candidato dentre os dois".
Paniagua disse que a renúncia de Rodríguez por acusações de corrupção é um tema que deve ser deixado para a Justiça.
"Eu não vou fazer nenhum julgamento de valor sobre a conduta pessoal de Rodríguez. A Justiça se encarregará de esclarecer os fatos", acrescentou.
Paniagua, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas como próximo presidente do país, garantiu que não se sente dividido pelas candidaturas à presidência e à Secretaria Geral da OEA. v "Não se trata de escolher, porque o governo não tomou nenhuma decisão. Acho que é leviano e até de mau gosto lançar uma candidatura agora, não é o normal", disse.
Para o ex-presidente, a eleição do candidato à Secretaria Geral da OEA "é assunto de Estado" e deve ser apoiada "com sentido de unidade nacional".
Paniagua disse que a posição peruana sobre a exigência histórica da Bolívia de saída ao oceano Pacífico pelo Chile "é de absoluta simpatia e apoio ao direito legítimo do povo boliviano de chegar soberanamente ao mar".
"Não é segredo para ninguém que o Peru foi e é o país mais próximo à Bolívia, não só pelos laços de História e sangue que nos unem, mas por nossas aspirações presentes e futuras", disse.
O pai do ex-presidente, Valentín Paniagua Medina, nasceu na cidade boliviana de Sucre.
Paniagua lembrou também que o pedido peruano de delimitação marítima com o Chile teve origem em seu governo, graças ao trabalho do ex-secretário-geral da ONU Javier Pérez de Cuéllar, que foi primeiro-ministro em seu governo.
"Um homem com a seriedade e sentido de responsabilidade histórica nas relações internacionais como ele naturalmente iniciou um diálogo que esperemos que seja frutífero e que tenha solução, porque a delimitação é necessária", disse.
Paniagua afirmou que é "grave" que a política formal não tenha conseguido ganhar setores da opinião que apóiam o ex-presidente Alberto Fujimori. Paniagua, que foi eleito pelo congresso peruano após a renúncia de Fujimori em 2000, acredita que seu antecessor "destruiu o país com base na corrupção e no populismo".
"Neste momento histórico, a OEA precisa de um esforço de recuperação de credibilidade consistente e duradouro, e principalmente de renovação da imagem externa e dos mecanismos de ação interna", disse o ex-presidente.
Paniagua, que governou o Peru em 2000 e 2001, atua como observador eleitoral da OEA desde que deixou a presidência do país.
"O trabalho de renovação é uma exigência que deve ser levada adiante. A OEA deve ocupar um papel central como organismo político regional na vida interamericana. Talvez esse papel não tenha sido ocupado nos últimos anos", acrescentou.
Miguel Angel Rodríguez renunciou ao cargo de secretário-geral da OEA na semana passada, por seu envolvimento em acusações de corrupção na época em que foi presidente da Costa Rica, entre 1998 e 2002.
Valentín Paniagua e o chanceler do Peru, Manuel Rodríguez Cuadros, são mencionados entre os candidatos peruanos à Secretaria Geral.
Fontes ligadas ao atual presidente do Peru, Alejandro Toledo, disseram à EFE que "antes de sexta-feira será definido o candidato dentre os dois".
Paniagua disse que a renúncia de Rodríguez por acusações de corrupção é um tema que deve ser deixado para a Justiça.
"Eu não vou fazer nenhum julgamento de valor sobre a conduta pessoal de Rodríguez. A Justiça se encarregará de esclarecer os fatos", acrescentou.
Paniagua, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas como próximo presidente do país, garantiu que não se sente dividido pelas candidaturas à presidência e à Secretaria Geral da OEA. v "Não se trata de escolher, porque o governo não tomou nenhuma decisão. Acho que é leviano e até de mau gosto lançar uma candidatura agora, não é o normal", disse.
Para o ex-presidente, a eleição do candidato à Secretaria Geral da OEA "é assunto de Estado" e deve ser apoiada "com sentido de unidade nacional".
Paniagua disse que a posição peruana sobre a exigência histórica da Bolívia de saída ao oceano Pacífico pelo Chile "é de absoluta simpatia e apoio ao direito legítimo do povo boliviano de chegar soberanamente ao mar".
"Não é segredo para ninguém que o Peru foi e é o país mais próximo à Bolívia, não só pelos laços de História e sangue que nos unem, mas por nossas aspirações presentes e futuras", disse.
O pai do ex-presidente, Valentín Paniagua Medina, nasceu na cidade boliviana de Sucre.
Paniagua lembrou também que o pedido peruano de delimitação marítima com o Chile teve origem em seu governo, graças ao trabalho do ex-secretário-geral da ONU Javier Pérez de Cuéllar, que foi primeiro-ministro em seu governo.
"Um homem com a seriedade e sentido de responsabilidade histórica nas relações internacionais como ele naturalmente iniciou um diálogo que esperemos que seja frutífero e que tenha solução, porque a delimitação é necessária", disse.
Paniagua afirmou que é "grave" que a política formal não tenha conseguido ganhar setores da opinião que apóiam o ex-presidente Alberto Fujimori. Paniagua, que foi eleito pelo congresso peruano após a renúncia de Fujimori em 2000, acredita que seu antecessor "destruiu o país com base na corrupção e no populismo".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372072/visualizar/
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