Repórter News - reporternews.com.br
Bush perde apoio de comunidade árabe nos EUA, mostra pesquisa
Centenas de árabes com cidadania americana celebraram nas ruas de Detroit depois que Saddam Hussein foi derrubado do poder, no ano passado. Na época, várias pessoas agradeceram o presidente dos EUA, George W. Bush. Mas hoje, mesmo alguns dos simpatizantes mais fiéis do dirigente republicano culpam-no por não acabar com o ciclo de violência no Iraque.
Uma pesquisa de opinião mostrou que Bush está atrás de John Kerry entre os árabe-americanos em quatro Estados importantes, incluindo Michigan.
"O açougueiro (Saddam) é coisa do passado, mas o banho de sangue continua (no Iraque)", afirmou o imã Husham Al-Husainy, um clérigo xiita que fugiu da Revolução Islâmica no Irã em 1979 e hoje mora em Dearborn, lar para cerca de 235 mil árabe-americanos.
"O presidente Bush trabalhou bem ao extirpar o câncer", afirmou Husainy. "Mas ele não fez um bom trabalho com relação a fortalecer o Iraque. O Iraque continua a ser um paciente internado em uma unidade de emergência."
Descontentes com a guerra no país árabe, os cerca de 1,1 milhão dos árabe-americanos que moram nos Estados de Michigan, Flórida, Ohio e Pensilvânia preferem, em sua maioria, Kerry a Bush, segundo uma pesquisa do instituto Zogby International.
Em uma pesquisa realizada entre os árabe-americanos daqueles Estados depois da convenção do Partido Republicano, em setembro, 47 por cento dos eleitores optaram por Kerry e 31,5 por cento, por Bush. Nove por cento preferiram Ralph Nader, o candidato independente que tem descendência libanesa, enquanto 12 por cento estavam indecisos.
Há quatro anos, Bush teve o apoio de 45,5 por cento da comunidade árabe-americana dos EUA. O adversário dele nas eleições, Al Gore, conquistou 38 por cento dos votos.
O atual presidente perdeu apoio entre os maiores segmentos da comunidade árabe-americana — os católicos e os nascidos nos EUA, segundo a pesquisa da Zogby.
O dono de um restaurante de Dearborn, Sam Ajami, um muçulmano que imigrou do Líbano há 35 anos, votou no candidato republicano nas três últimas eleições presidenciais. Mas agora, Ajami disse estar mudando para Kerry.
"A política externa de Bush não está funcionando. Você não pode ser um teimoso brigão", disse.
Uma pesquisa de opinião mostrou que Bush está atrás de John Kerry entre os árabe-americanos em quatro Estados importantes, incluindo Michigan.
"O açougueiro (Saddam) é coisa do passado, mas o banho de sangue continua (no Iraque)", afirmou o imã Husham Al-Husainy, um clérigo xiita que fugiu da Revolução Islâmica no Irã em 1979 e hoje mora em Dearborn, lar para cerca de 235 mil árabe-americanos.
"O presidente Bush trabalhou bem ao extirpar o câncer", afirmou Husainy. "Mas ele não fez um bom trabalho com relação a fortalecer o Iraque. O Iraque continua a ser um paciente internado em uma unidade de emergência."
Descontentes com a guerra no país árabe, os cerca de 1,1 milhão dos árabe-americanos que moram nos Estados de Michigan, Flórida, Ohio e Pensilvânia preferem, em sua maioria, Kerry a Bush, segundo uma pesquisa do instituto Zogby International.
Em uma pesquisa realizada entre os árabe-americanos daqueles Estados depois da convenção do Partido Republicano, em setembro, 47 por cento dos eleitores optaram por Kerry e 31,5 por cento, por Bush. Nove por cento preferiram Ralph Nader, o candidato independente que tem descendência libanesa, enquanto 12 por cento estavam indecisos.
Há quatro anos, Bush teve o apoio de 45,5 por cento da comunidade árabe-americana dos EUA. O adversário dele nas eleições, Al Gore, conquistou 38 por cento dos votos.
O atual presidente perdeu apoio entre os maiores segmentos da comunidade árabe-americana — os católicos e os nascidos nos EUA, segundo a pesquisa da Zogby.
O dono de um restaurante de Dearborn, Sam Ajami, um muçulmano que imigrou do Líbano há 35 anos, votou no candidato republicano nas três últimas eleições presidenciais. Mas agora, Ajami disse estar mudando para Kerry.
"A política externa de Bush não está funcionando. Você não pode ser um teimoso brigão", disse.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372120/visualizar/
Comentários