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Greve dos bancários chega aos 30 dias e perde força
A greve dos bancários completa 30 dias nesta quarta-feira, com os sindicatos dispostos a intensificar o movimento, que vem perdendo força nos bancos do setor privado. Representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal devem ter hoje audiências de conciliação com os grevistas no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Se o processo resultar em acordos, isso poderá esvaziar ainda mais a greve.
Na tentativa de revitalizar as paralisações, desde segunda-feira os sindicalistas têm concentrado suas ações em áreas estratégicas, como os centros de operação dos bancos. O objetivo é parar os sistemas das instituições, incluindo a compensação nacional, para forçar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a negociar.
"Se não apostarmos no endurecimento da greve, de modo a conseguir algum avanço na proposta dos bancos, o movimento vai se constituir numa derrota para a categoria", diz Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As negociações chegaram a um impasse. Os bancários reduziram o pedido de reajuste salarial de 25% para 19%, e querem um abono de R$ 1,5 mil e o pagamento dos dias parados. Os bancos oferecem reajustes que variam de 8,5% a 12,77%, conforme a faixa salarial, e não estão dispostos a fazer nova proposta nem a pagar os dias parados.
O TST foi chamado a intervir nas negociações entre bancários e bancos oficiais pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que entrou com pedido de dissídio coletivo na segunda-feira. A decisão não agradou à CNB, que representa 90% da categoria de 400 mil bancários em todo o País. A representatividade da Contec entre a categoria é de 5%.
Para Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo (filiado à CNB), a instauração de dissídio representa uma ameaça aos direitos dos trabalhadores: "Nos tribunais, as sentenças costumam acarretar prejuízos aos trabalhadores. E o que o TST determinar para os bancários do BB e da Caixa vai passar a ser referência para qualquer outra categoria".
Na tentativa de revitalizar as paralisações, desde segunda-feira os sindicalistas têm concentrado suas ações em áreas estratégicas, como os centros de operação dos bancos. O objetivo é parar os sistemas das instituições, incluindo a compensação nacional, para forçar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a negociar.
"Se não apostarmos no endurecimento da greve, de modo a conseguir algum avanço na proposta dos bancos, o movimento vai se constituir numa derrota para a categoria", diz Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As negociações chegaram a um impasse. Os bancários reduziram o pedido de reajuste salarial de 25% para 19%, e querem um abono de R$ 1,5 mil e o pagamento dos dias parados. Os bancos oferecem reajustes que variam de 8,5% a 12,77%, conforme a faixa salarial, e não estão dispostos a fazer nova proposta nem a pagar os dias parados.
O TST foi chamado a intervir nas negociações entre bancários e bancos oficiais pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que entrou com pedido de dissídio coletivo na segunda-feira. A decisão não agradou à CNB, que representa 90% da categoria de 400 mil bancários em todo o País. A representatividade da Contec entre a categoria é de 5%.
Para Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo (filiado à CNB), a instauração de dissídio representa uma ameaça aos direitos dos trabalhadores: "Nos tribunais, as sentenças costumam acarretar prejuízos aos trabalhadores. E o que o TST determinar para os bancários do BB e da Caixa vai passar a ser referência para qualquer outra categoria".
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372269/visualizar/
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