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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 12 de Outubro de 2004 às 12:03
Por: Daniel Pettengill

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O delegado João Bosco de Barros pretende pedir, ainda esta semana, a quebra do sigilo telefônico do sargento aposentado da Polícia Militar Nilson Batista Ferreira, 43, dono da arma usada para matar o advogado Anderson Eustáquio da Costa, 27, em junho.

Com o histórico das ligações feitas e recebidas por Ferreira, a polícia busca pistas mais contundentes a respeito do mandante do crime. O advogado foi assassinado com nove tiros de revólver calibre 38 e seu corpo jogado em uma lagoa localizada na saída para Rondonópolis.

O exame de balística feito pelo Instituto de Criminalística comprovou que ao menos um dos projéteis saiu da arma encontrada com o sargento em sua casa. Ele está preso há um mês no Batalhão de Guardas da PM. Segundo o delegado Bosco, os trabalhos de investigação serão retomados amanhã. A partir desse dia, os investigadores começam a tomar novos depoimentos e a fazer diligências. A quebra do sigilo do sargento é considerado peça chave para desvendar o crime.

"Estamos buscando indícios mais fortes sobre o homicídio, talvez a comprovação de um possível elo entre Nilson e quem o contratou para matar Anderson", afirma o delegado.

As suspeitas principais ainda recaem sobre o estudante Leonardo Jaune, 22, que teria agido de forma a "vingar" a morte de Taíssa Jaune, 18, sua irmã. Na madrugada de 26 de junho ela caiu do 5º andar do prédio onde morava com a família, depois de chegar de uma festa abalada emocionalmente. Anderson Eustáquio esteve com Taíssa no mesmo local, segundo testemunhas. Três dias depois, Anderson foi assassinado.

Leonardo foi a última pessoa a ser vista com o advogado antes de sua morte. O sargento Nilson Ferreira negou envolvimento com o crime, mas admitiu que conhece Richard Jaune, pai de Leonardo, há 12 anos. Ferreira garante que encontrou com Richard somente uma vez neste ano, no escritório de um amigo em comum, há um mês, em Várzea Grande.




Fonte: A Gazeta

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