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Internacional
Segunda - 11 de Outubro de 2004 às 22:52

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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, sobreviveu a duas moções de censura no Parlamento de Israel na segunda-feira, confirmando seu poder em um momento em que tenta levar adiante seu plano de retirada de territórios palestinos ocupados. Os parlamentares votaram pela rejeição de uma moção apresentada pelo principal partido de oposição, o trabalhista, contra as políticas sociais e econômicas do governo. Os trabalhistas precisavam de 61 votos pelo "sim" para superar a coalizão direitista de Sharon no Parlamento, que tem 120 assentos. A votação terminou 60 a 52 a favor do premier.

Uma segunda moção apresentada pelos partidos árabe-israelenses, entre outros, também foi superada por Sharon, mas o resultado não foi divulgado.

O premier havia prometido, um pouco antes, na abertura da sessão legislativa, apresentar seu plano de retirada de Gaza para votação no Parlamento no dia 25 de outubro, apesar da resistência de direitistas.

Na parte de seu discurso dedicada aos temas econômicos, Sharon disse que a economia do país estava sendo revigorada por uma ampla gama de reformas de livre-mercado. Os críticos da esquerda dizem que muitos israelenses sofreram bastante com os cortes nos gastos sociais.

Os votos às moções de censura foram precedidos de uma votação para rejeitar o discurso de abertura de Sharon, que terminou em 53 a 44 contra o premiê, uma derrota simbólica de seu plano de retirada.




Fonte: Reuters

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