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Repórter News - reporternews.com.br
Disputa de terras em MT pode ter sido o motivo de duas mortes em São Paulo
A disputa de terras em Aripuanã (MT) pode ter sido o motivo da morte de duas pessoas no estado de São Paulo, há quatro meses. Durante as investigações a polícia descobriu um esquema de falsificação de documentos, envolvendo o nome do ex-governador Júlio Campos.
Três delegados paulistas chegaram a Cuiabá na última sexta-feira (8) para dar continuidade nas investigações sobre os assassinatos do empresário Antônio Ribeiro Filho, morto no dia 5 de agosto deste ano, e do geólogo Nicolau Ladislau, assassinado no dia 20 de julho.
Antônio era sócio da empresa Agropastoril Cedro Bom e o geólogo foi contratado para fazer estudos na área de 87 mil hectares no município de Aripuanã - região noroeste do Estado -, onde haveria jazidas de diamantes, e de outra área com 11,7 mil hectares na cidade de Juína.
Em maio deste ano Nauriá Alves de Oliveira e o sargento da reserva da Polícia Militar, Delci Baleeiro Souza, funcionários do ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos, passaram a ser sócios da empresa Agropastoril Cedro Bom, por meio de uma operação contratual que, segundo a polícia, é fraudulenta.
Meses depois da adulteração do contrato um dos sócios da empresa, Antônio Ribeiro Filho, e o geólogo Nicolau Ladislau Haraly, contratado para fazer um estudo nas áreas foram assassinados.
O delegado da seccional de Santos (SP), João Jorge Guerra Cortez, veio cumprir os mandados de prisão expedidos contra Nauriá e Delci. Segundo a polícia, Nicolau e Antônio descobriram a fraude na alteração do contrato e pretendiam denunciar. Este teria sido o motivo dos assassinatos.
Guerra disse que a alteração contratual foi feita no dia 12 de maio deste ano, a mando de Júlio Campos. O nome de Ribeiro e do filho dele, Marcos Daniel Ribeiro, foram retirados do contrato passando as terras para os nomes de Nauriá Alves de Oliveira – funcionária da TV Brasil Oeste – e Delci Baleeiro Souza – Policial Militar aposentado e funcionário da Rádio FM Antena.
Os delegados já estão com os mandados de prisão contra Nauriá e Delci, mas "por incrível que pareça, os dois estão sumidos ", informou Guerra.
O crime
Flávio Afonso da Costa, da Delegacia de Homicídios de São Paulo (HSul), disse que o empresário e o geólogo foram mortos pela mesma arma, uma pistola calibre 380.
Já estão presos por suspeita de participação nos crimes, o policial militar de Mato Grosso do Sul, Nélson Barbosa de Oliveira, o agente da Polícia Civil, Eduardo Minari Higa, e o agente aposentado Ezaquiel Leite Furtado, também de MS.
Higa e Ezaquiel foram presos em flagrante em São Paulo quando tentavam embarcar para Campo Grande (MS). Eles eram os responsáveis por "monitorar" todos os passos de Antônio Ribeiro, levantando informações sobre o dia-a-dia do empresário. "Eles fizeram o que chamamos de ‘campana’ ", conta Guerra.
O delegado Flávio da Costa disse que o funcionário público Alberto Aparecido Roberto Nogueira, conhecido como Betão, foi quem fez o planejamento do crime e deu cobertura à fuga da quadrilha. Ele continua foragido.
Os delegados não tem dúvidas de que os crimes foram encomendados. "Precisamos saber agora por quem; quem se beneficiaria com as mortes. Já sabemos onde fica a propriedade que foi roubada do empresário por meio da falsificação das assinaturas e também em nome de quem. Temos os executores e os motivos. Quanto ao mandante, vocês tirem suas conclusões", disse Guerra.
Para ajudar a montar o quebra-cabeça a polícia precisa prender uma mulher, que estaria junto com os outros envolvidos nas mortes nos dias anteriores ao assassinato do Guarujá. "Nós não vamos divulgar o nome, mas já sabemos onde ela está", disse o delegado Flávio Costa.
Investigações
As investigações em Mato Grosso estão a cargo do delegado João Jorge Guerra Cortez, da seccional de Santos; delegado Flávio Afonso da Costa, da Delegacia de Homicídios de São Paulo; delegado Rui Augusto Silva, titular da delegacia do Guarujá; seis investigadores e uma pessoa da Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Defesa
O ex-governador não foi encontrado pela reportagem do RMT Online para falar sobre o assunto. Ele também foi procurado pela reportagem do MTTV 1ª Edição na casa onde mora em Cuiabá, mas foram informados de que Júlio Campos não se encontra na cidade.
Nauriá e Delci também foram procurados nos endereços indicados na alteração contratual da empresa, mas não foram localizados.
Governo
Júlio Campos foi governador de Mato Grosso de 1982 a 1986 e senador da República de 1990 à 1998. Atualmente ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Três delegados paulistas chegaram a Cuiabá na última sexta-feira (8) para dar continuidade nas investigações sobre os assassinatos do empresário Antônio Ribeiro Filho, morto no dia 5 de agosto deste ano, e do geólogo Nicolau Ladislau, assassinado no dia 20 de julho.
Antônio era sócio da empresa Agropastoril Cedro Bom e o geólogo foi contratado para fazer estudos na área de 87 mil hectares no município de Aripuanã - região noroeste do Estado -, onde haveria jazidas de diamantes, e de outra área com 11,7 mil hectares na cidade de Juína.
Em maio deste ano Nauriá Alves de Oliveira e o sargento da reserva da Polícia Militar, Delci Baleeiro Souza, funcionários do ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos, passaram a ser sócios da empresa Agropastoril Cedro Bom, por meio de uma operação contratual que, segundo a polícia, é fraudulenta.
Meses depois da adulteração do contrato um dos sócios da empresa, Antônio Ribeiro Filho, e o geólogo Nicolau Ladislau Haraly, contratado para fazer um estudo nas áreas foram assassinados.
O delegado da seccional de Santos (SP), João Jorge Guerra Cortez, veio cumprir os mandados de prisão expedidos contra Nauriá e Delci. Segundo a polícia, Nicolau e Antônio descobriram a fraude na alteração do contrato e pretendiam denunciar. Este teria sido o motivo dos assassinatos.
Guerra disse que a alteração contratual foi feita no dia 12 de maio deste ano, a mando de Júlio Campos. O nome de Ribeiro e do filho dele, Marcos Daniel Ribeiro, foram retirados do contrato passando as terras para os nomes de Nauriá Alves de Oliveira – funcionária da TV Brasil Oeste – e Delci Baleeiro Souza – Policial Militar aposentado e funcionário da Rádio FM Antena.
Os delegados já estão com os mandados de prisão contra Nauriá e Delci, mas "por incrível que pareça, os dois estão sumidos ", informou Guerra.
O crime
Flávio Afonso da Costa, da Delegacia de Homicídios de São Paulo (HSul), disse que o empresário e o geólogo foram mortos pela mesma arma, uma pistola calibre 380.
Já estão presos por suspeita de participação nos crimes, o policial militar de Mato Grosso do Sul, Nélson Barbosa de Oliveira, o agente da Polícia Civil, Eduardo Minari Higa, e o agente aposentado Ezaquiel Leite Furtado, também de MS.
Higa e Ezaquiel foram presos em flagrante em São Paulo quando tentavam embarcar para Campo Grande (MS). Eles eram os responsáveis por "monitorar" todos os passos de Antônio Ribeiro, levantando informações sobre o dia-a-dia do empresário. "Eles fizeram o que chamamos de ‘campana’ ", conta Guerra.
O delegado Flávio da Costa disse que o funcionário público Alberto Aparecido Roberto Nogueira, conhecido como Betão, foi quem fez o planejamento do crime e deu cobertura à fuga da quadrilha. Ele continua foragido.
Os delegados não tem dúvidas de que os crimes foram encomendados. "Precisamos saber agora por quem; quem se beneficiaria com as mortes. Já sabemos onde fica a propriedade que foi roubada do empresário por meio da falsificação das assinaturas e também em nome de quem. Temos os executores e os motivos. Quanto ao mandante, vocês tirem suas conclusões", disse Guerra.
Para ajudar a montar o quebra-cabeça a polícia precisa prender uma mulher, que estaria junto com os outros envolvidos nas mortes nos dias anteriores ao assassinato do Guarujá. "Nós não vamos divulgar o nome, mas já sabemos onde ela está", disse o delegado Flávio Costa.
Investigações
As investigações em Mato Grosso estão a cargo do delegado João Jorge Guerra Cortez, da seccional de Santos; delegado Flávio Afonso da Costa, da Delegacia de Homicídios de São Paulo; delegado Rui Augusto Silva, titular da delegacia do Guarujá; seis investigadores e uma pessoa da Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Defesa
O ex-governador não foi encontrado pela reportagem do RMT Online para falar sobre o assunto. Ele também foi procurado pela reportagem do MTTV 1ª Edição na casa onde mora em Cuiabá, mas foram informados de que Júlio Campos não se encontra na cidade.
Nauriá e Delci também foram procurados nos endereços indicados na alteração contratual da empresa, mas não foram localizados.
Governo
Júlio Campos foi governador de Mato Grosso de 1982 a 1986 e senador da República de 1990 à 1998. Atualmente ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372516/visualizar/
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