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Economia
Segunda - 11 de Outubro de 2004 às 16:44

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As exportações brasileiras de janeiro até a segunda semana de outubro já superam as vendas externas realizadas durante todo o ano passado. Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, as vendas externas no acumulado do ano chegam a US$ 73,338 bilhões, enquanto em todo o ano passado o país exportou US$ 73,084 bilhões. Entre janeiro e a segunda semana de outubro as exportações cresceram 31,9% na comparação com o mesmo período de 2003.

Com importações somando US$ 46,816 bilhões, o saldo da balança comercial no ano é positivo em US$ 26,522 bilhões. As importações cresceram 27,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A Secex divulgou os dados da segunda semana de outubro, que atingiu superávit de US$ 1,090 bilhão, elevando o saldo mensal para US$ 1,401 bilhão. As exportações na segunda semana foram de US$ 2,483 bilhões e as importações de US$ 1,391 bilhão. Com isso, as vendas no mês foram para US$ 3,060 bilhões e as compras para US$ 1,659 bilhão.

A média diária de exportações em outubro, até a segunda semana, chega a US$ 510 milhões, a melhor de todos os meses de 2004 e 55% superior à registrada em outubro do ano passado (US$ 329 milhões). Na comparação entre os dois períodos, houve maior incremento nas vendas de produtos manufaturados, com crescimento de 76,9%, especialmente automóveis, autopeças, aviões e calçados.

Os semimanufaturados também registraram crescimento, de 42,6%, com destaque para ferro, aço, açúcar em bruto, couros e peles. As vendas dos produtos básicos tiveram crescimento de 23,1%, por conta de farelo de soja, óleo bruto de petróleo, carne de frango e carne bovina.

A média de importações (US$ 276,5 milhões) também é a maior do ano, ultrapassando a marca de setembro (US$ 273,9 milhões). Em relação a outubro de 2003, o crescimento foi de 26,4%, com a maior ampliação nas compras ocorrendo nas áreas de adubos e fertilizantes, em 70,6%, químicos orgânicos e inorgânicos, em 57,8%, e combustíveis e lubrificantes, com 47% de crescimento.




Fonte: Agência Brasil

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