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China premia quem denunciar pornografia online
O governo chinês premiou, pela primeira vez, cidadãos por denunciar casos de pornografia na rede, e anunciou hoje na imprensa oficial que desde julho mais de 42 mil pessoas participaram da campanha de denúncias públicas. Uma nota divulgada hoje pelo Ministério da Segurança Pública assinalou que "vários informadores" a título privado obtiveram neste fim de semana recompensas econômicas (entre US$ 60 e US$ 240), ou em forma de programas de informática antivírus.
"Com ajuda desses fontes, a China conseguiu o fechamento de 1.125 páginas pornográficas e a detenção de 445 suspeitos", destacou a nota estatal. Em julho, o Ministério da Segurança Pública chinês havia publicado o endereço de um site para que os chineses denunciassem à polícia páginas com conteúdos pornográficos.
A página pede aos cidadãos que denunciem não só a pornografia na internet, mas também os sites "antipatrióticos" ou imorais, algo que lembra as campanhas de denúncia pública nos anos da Revolução Cultural (1966-76). Grupos de defesa dos direitos humanos como o Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirmam que, na prática, essas campanhas buscam acabar com a propagação de idéias políticas contrárias às do Partido Comunista.
A China é o segundo país com mais internautas do mundo, quase US$ 90 milhões, mas os cidadãos não têm acesso a páginas da dissidência ou aquelas que, do exterior, tratam de temas delicados para a política chinesa.
"Com ajuda desses fontes, a China conseguiu o fechamento de 1.125 páginas pornográficas e a detenção de 445 suspeitos", destacou a nota estatal. Em julho, o Ministério da Segurança Pública chinês havia publicado o endereço de um site para que os chineses denunciassem à polícia páginas com conteúdos pornográficos.
A página pede aos cidadãos que denunciem não só a pornografia na internet, mas também os sites "antipatrióticos" ou imorais, algo que lembra as campanhas de denúncia pública nos anos da Revolução Cultural (1966-76). Grupos de defesa dos direitos humanos como o Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirmam que, na prática, essas campanhas buscam acabar com a propagação de idéias políticas contrárias às do Partido Comunista.
A China é o segundo país com mais internautas do mundo, quase US$ 90 milhões, mas os cidadãos não têm acesso a páginas da dissidência ou aquelas que, do exterior, tratam de temas delicados para a política chinesa.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372576/visualizar/
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