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Drogarias ameaçam fechar à noite
Proprietários de farmácias e drogarias da Grande Cuiabá planejam fechar as portas durante o período noturno em decorrência da grande incidência de assaltos a esse tipo de estabelecimento comercial.
Na próxima semana os cerca de 300 sindicalizados irão decidir em assembléia geral pelo fechamento ou não das loja que atuam em regime de plantão à noite.
Até mesmo as unidades que atendem por 24 horas deixariam de prestar atendimento na madrugada, segundo a proposta que será avaliada.
Oficialmente não existem dados sobre o número de empresas deste ramo roubadas desde o início do ano.
Entretanto, a estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma/MT) é de que diariamente pelo menos duas são atacadas por bandidos.
A estatística oficial, de acordo com a Sincofarma, não retrata a realidade porque muitos empresários vêem deixando de registrar ocorrência pois não acreditam que a questão possa ter uma solução a curto prazo.
Caso seja aprovado o fechamentos das farmácias uma verdadeira briga judicial deverá ter início já que o Código de Postura dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande determina que exista atendimento nas farmácias durante à noite.
Apesar da determinação, cada vez os donos de farmácias estão fechando as portas mais cedo, entre 19h30 e 20h, tomando esta atitude isoladamente, por medo.
"Ficar além desse horário é correr um risco muito grande", afirma o presidente do Sincorfarma, Ricardo Cristaldo.
Ele pondera que o cliente será prejudicado caso a decisão em assembléia seja positiva quanto ao fechamento.
"A população é quem vai sofrer mas não enxergamos uma solução nem a médio e nem a longo prazo. Contratar segurança particular só faz gerar os custos que devem ser repassados aos consumidores. Como os remédios são tabelados vamos ter de cobrar taxa de entrega de remédios, aplicação de injeção, aferição de pressão", diz ele, se referindo a serviços que hoje são gratuitos.
O próprio Ricardo está entre as vítimas. Ele é proprietário de uma farmácia situada entre as esquinas da avenida Comandante Costa e Isaac Póvoas que já foi assaltada pelo menos cinco vezes este ano.
Sem alternativa, ele teve de contratar um segurança que chega ao local às 18h30 e permanece durante à madrugada, mesmo após o fechamento do estabelecimento.
Na próxima semana os cerca de 300 sindicalizados irão decidir em assembléia geral pelo fechamento ou não das loja que atuam em regime de plantão à noite.
Até mesmo as unidades que atendem por 24 horas deixariam de prestar atendimento na madrugada, segundo a proposta que será avaliada.
Oficialmente não existem dados sobre o número de empresas deste ramo roubadas desde o início do ano.
Entretanto, a estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma/MT) é de que diariamente pelo menos duas são atacadas por bandidos.
A estatística oficial, de acordo com a Sincofarma, não retrata a realidade porque muitos empresários vêem deixando de registrar ocorrência pois não acreditam que a questão possa ter uma solução a curto prazo.
Caso seja aprovado o fechamentos das farmácias uma verdadeira briga judicial deverá ter início já que o Código de Postura dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande determina que exista atendimento nas farmácias durante à noite.
Apesar da determinação, cada vez os donos de farmácias estão fechando as portas mais cedo, entre 19h30 e 20h, tomando esta atitude isoladamente, por medo.
"Ficar além desse horário é correr um risco muito grande", afirma o presidente do Sincorfarma, Ricardo Cristaldo.
Ele pondera que o cliente será prejudicado caso a decisão em assembléia seja positiva quanto ao fechamento.
"A população é quem vai sofrer mas não enxergamos uma solução nem a médio e nem a longo prazo. Contratar segurança particular só faz gerar os custos que devem ser repassados aos consumidores. Como os remédios são tabelados vamos ter de cobrar taxa de entrega de remédios, aplicação de injeção, aferição de pressão", diz ele, se referindo a serviços que hoje são gratuitos.
O próprio Ricardo está entre as vítimas. Ele é proprietário de uma farmácia situada entre as esquinas da avenida Comandante Costa e Isaac Póvoas que já foi assaltada pelo menos cinco vezes este ano.
Sem alternativa, ele teve de contratar um segurança que chega ao local às 18h30 e permanece durante à madrugada, mesmo após o fechamento do estabelecimento.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372624/visualizar/
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