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Internacional
Segunda - 11 de Outubro de 2004 às 06:24

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Uma fita de vídeo difundida hoje em uma página da Internet islâmica mostra o assassinato do engenheiro britânico Kenneth Bigley, seqüestrado no Iraque no último 16 de setembro pela organização terrorista "Monoteísmo e Guerra Santa". Na gravação, Bigley está vestido com um uniforme laranja e sentado diante de sete homens armados e encapuzados, atrás dos quais se pode ver uma bandeira com a inscrição "Tawhid Wal Jihad" (Monoteísmo e Guerra Santa), o grupo liderada pelo jordaniano Abu Musab al-Zarqawi.

Bigley fez uma breve declaração na qual afirmava: "Sou um homem simples, que quer viver uma vida simples", e acusava o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de não ter feito nada para ajudá-lo. Na fita, um dos homens encapuzados disse que os seqüestradores tinham prorrogado o prazo antes de executar Bigley para permitir que as autoridades iraquianas e das forças multinacionais respondessem às exigências do grupo e libertassem as presas iraquianas.

"Como a Grã-Bretanha não levou a sério o assunto da libertação de nossas irmãs (presas iraquianas), não há nada mais para este britânico que a espada", acrescentou. Logo depois, três dos sete encapuzados agarraram Bigley, o empurraram para o chão e um deles tirou uma faca e o decapitou.

Hoje também foi divulgada uma fita em que Bigley faz um último apelo ao primeiro-ministro britânico, Tony Blair, antes da morte. O engenheiro britânico, de 62 anos, foi executado na quinta-feira passada, três semanas após ter sido seqüestrado pelo grupo de Zarqawi, que o capturou em Bagdá junto a dois americanos que foram degolados poucos dias depois.




Fonte: Agência EFE

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