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Apuração sofre atraso no Afeganistão e boicote perde força
Autoridades do Afeganistão adiaram a contagem de votos nesta segunda-feira para tratar das reclamações de fraudes na eleição do país, mas diversos candidatos parecem estar recuando da decisão inicial de rejeitar a votação.
O pleito de sábado foi o primeiro em que o empobrecido país votou para presidente. A eleição foi realizada mesmo com ameaças dos militantes do grupo fundamentalista Taliban.
Milhões de pessoas participaram entusiasmadas da votação, mas a eleição terminou em tumulto quando 15 candidatos a presidente anunciaram um boicote, afirmando que o sistema para evitar a votação múltipla havia falhado.
Mas muitos deles parecem estar reconsiderando o pedido de boicote e devem deixar o Organismo Conjunto de Administração Eleitoral (JEMB, na sigla em inglês) decidir sobre as reclamações, o que de maneira implícita aponta que aceitarão a decisão e o resultado final.
O JEMB disse que está investigando as queixas. Uma das principais autoridades do órgão, J. Ray Kennedy, disse à Reuters que apuração será adiada até que se decida o que fazer com as cédulas suspeitas.
"Esperamos que tudo isso esteja resolvido até o final do dia de amanhã (terça-feira)", afirmou.
O presidente Hamid Karzai é o favorito para vencer o pleito.
Os EUA escolheram Karzai para liderar um governo de transição depois que tropas lideradas pelo país derrubaram o Taliban do poder, em 2001, por dar abrigo a Osama bin Laden.
George W. Bush, que enfrenta eleições no próximo mês, considera a votação no Afeganistão um sucesso de sua política exterior e espera que o exemplo seja seguido no Iraque.
O chanceler alemão, Gerhard Schroeder, que visita o Afeganistão nesta segunda-feira, disse: "Quero elogiar todas as autoridades, principalmente o contingente alemão por terem feito as eleições afegãs tão pacíficas."
A contagem final deverá ser encerrada dentro de três semanas, já que muitas urnas estão sendo transportadas por mulas a partir de regiões montanhosas.
O problema na eleição foi a tinta usada nos dedos dos eleitores para evitar que votassem mais de uma vez. Alguns funcionários usaram a caneta errada e a tinta pôde ser apagada facilmente.
Cerca de 10,5 milhões de pessoas foram cadastradas para votar, entre os 28 milhões de habitantes do país.
Karzai e outros 17 candidatos estavam nas cédulas, mas dois deles retiraram as candidaturas em favor do presidente. O vencedor precisa de 51 por cento dos votos para evitar um segundo turno.
O pleito de sábado foi o primeiro em que o empobrecido país votou para presidente. A eleição foi realizada mesmo com ameaças dos militantes do grupo fundamentalista Taliban.
Milhões de pessoas participaram entusiasmadas da votação, mas a eleição terminou em tumulto quando 15 candidatos a presidente anunciaram um boicote, afirmando que o sistema para evitar a votação múltipla havia falhado.
Mas muitos deles parecem estar reconsiderando o pedido de boicote e devem deixar o Organismo Conjunto de Administração Eleitoral (JEMB, na sigla em inglês) decidir sobre as reclamações, o que de maneira implícita aponta que aceitarão a decisão e o resultado final.
O JEMB disse que está investigando as queixas. Uma das principais autoridades do órgão, J. Ray Kennedy, disse à Reuters que apuração será adiada até que se decida o que fazer com as cédulas suspeitas.
"Esperamos que tudo isso esteja resolvido até o final do dia de amanhã (terça-feira)", afirmou.
O presidente Hamid Karzai é o favorito para vencer o pleito.
Os EUA escolheram Karzai para liderar um governo de transição depois que tropas lideradas pelo país derrubaram o Taliban do poder, em 2001, por dar abrigo a Osama bin Laden.
George W. Bush, que enfrenta eleições no próximo mês, considera a votação no Afeganistão um sucesso de sua política exterior e espera que o exemplo seja seguido no Iraque.
O chanceler alemão, Gerhard Schroeder, que visita o Afeganistão nesta segunda-feira, disse: "Quero elogiar todas as autoridades, principalmente o contingente alemão por terem feito as eleições afegãs tão pacíficas."
A contagem final deverá ser encerrada dentro de três semanas, já que muitas urnas estão sendo transportadas por mulas a partir de regiões montanhosas.
O problema na eleição foi a tinta usada nos dedos dos eleitores para evitar que votassem mais de uma vez. Alguns funcionários usaram a caneta errada e a tinta pôde ser apagada facilmente.
Cerca de 10,5 milhões de pessoas foram cadastradas para votar, entre os 28 milhões de habitantes do país.
Karzai e outros 17 candidatos estavam nas cédulas, mas dois deles retiraram as candidaturas em favor do presidente. O vencedor precisa de 51 por cento dos votos para evitar um segundo turno.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372650/visualizar/
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