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Madeireiros do Nortão com muitos prejuízos devido a greve do Ibama
A greve no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) começou a trazer prejuízos para as indústrias madeireiras do Nortão. Os servidores do órgão pararam de trabalhar há uma semana reivindicando melhores salários e melhor estrutura de trabalho. A greve interrompeu a liberação de ATPFs ( guias usadas no transporte de madeira). Com isso, muitas empresas estão com sérios problemas para cumprir contratos com fornecedores porque as cargas não podem ser transportadas sem o documento.
O Sindusmad -Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso- diz que todas as empresas estão sendo prejudicadas. "Não são apenas as ATPFs que deixaram de ser liberadas. Os planos de manejo também estão parados e isso compromete as atividades de muitas empresas, trazendo prejuízos incalculáveis", afirmou o presidente Jaldes Langer. O sindicato tem aproximadamente 330 filiados em vários municípios do Nortão.
Jaldes avalia que há cerca de 50 indústrias madeireiras com "sérios problemas" por não estarem cumprindo contratos com o mercado externo. "Sem ATPFs, também não há como exportar. Isso também preocupa o setor e esperamos que a direção do Ibama possa chegar a um acordo com os servidores e encerrar esse movimento que só prejudica o setor madeireiros, engenheiros e outros que dependem dos documentos emitidos pelo órgão", afirmou, em entrevista ao Só Notícias. "É justo que eles reivindiquem melhores salários e melhores condições de trabalho, mas o setor madeireiro não pode ser penalizado. Esperamos que as partes cheguem com urgência a um acordo ou que, ao menos, uma parte dos servidores mantenha a emissão dos serviços básicos, como as ATPFs," exemplificou Jaldes.
O presidente do Sindusmad não aconselhou os empresários a acionarem o Judiciário para tentarem conseguir transportar madeira. "A lei é clara sobre a exigência das ATPFs. Precisamos concentrar esforços para cobrar da direção do Ibama uma solução e acabar com a greve. Já estamos amargando prejuízos há uma semana. E cada dia que passa essa situação fica pior. Acredito no bom senso dos servidores e da direção para a greve terminar já", finalizou.
A madeira é o terceiro produto mato-grossense mais exportado.
O Sindusmad -Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso- diz que todas as empresas estão sendo prejudicadas. "Não são apenas as ATPFs que deixaram de ser liberadas. Os planos de manejo também estão parados e isso compromete as atividades de muitas empresas, trazendo prejuízos incalculáveis", afirmou o presidente Jaldes Langer. O sindicato tem aproximadamente 330 filiados em vários municípios do Nortão.
Jaldes avalia que há cerca de 50 indústrias madeireiras com "sérios problemas" por não estarem cumprindo contratos com o mercado externo. "Sem ATPFs, também não há como exportar. Isso também preocupa o setor e esperamos que a direção do Ibama possa chegar a um acordo com os servidores e encerrar esse movimento que só prejudica o setor madeireiros, engenheiros e outros que dependem dos documentos emitidos pelo órgão", afirmou, em entrevista ao Só Notícias. "É justo que eles reivindiquem melhores salários e melhores condições de trabalho, mas o setor madeireiro não pode ser penalizado. Esperamos que as partes cheguem com urgência a um acordo ou que, ao menos, uma parte dos servidores mantenha a emissão dos serviços básicos, como as ATPFs," exemplificou Jaldes.
O presidente do Sindusmad não aconselhou os empresários a acionarem o Judiciário para tentarem conseguir transportar madeira. "A lei é clara sobre a exigência das ATPFs. Precisamos concentrar esforços para cobrar da direção do Ibama uma solução e acabar com a greve. Já estamos amargando prejuízos há uma semana. E cada dia que passa essa situação fica pior. Acredito no bom senso dos servidores e da direção para a greve terminar já", finalizou.
A madeira é o terceiro produto mato-grossense mais exportado.
Fonte:
Só Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372772/visualizar/
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