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Morte por hantavírus foi descarta
A cabeleireira Jéssica Isa Campos da Silva, de 21 anos, não morreu de hantavirose (doença transmitida por rato), como se suspeitou inicialmente. Os exames laboratoriais feitos em amostras de sangue e outros materiais coletados levaram ao diagnóstico de outra doença, não menos grave que a provocada pelo hantavírus.
De acordo com dados divulgados ontem pela superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Moema Blat, a cabeleireira adquiriu uma bactéria oportunista muito agressiva chamada “pseudomonia”. E foi essa bactéria, explicou Moema, que causou a pneumonia diagnosticada em Jéssica e que a levou à morte 48 horas depois dos primeiros sintomas e internação.
Hoje faz 10 dias que Jéssica, mãe de uma menina de um ano, morreu no Hospital São Mateus, em Cuiabá. Além de hantavírus, pelo fato de ela ter visitado uma área rural de risco para essa virose, os órgãos públicos de saúde investigavam a possibilidade de ser uma leptospirose, também transmitida pelo rato.
Esse tipo de pneumonia, conforme pesquisa feita pela SES, registra um índice de óbitos entre 5% e 35%, variando conforme a extensão da área comprometida. A evolução para óbito acontece mais com os pacientes com baixa imunidade. A “peseudomonia” não tem origem definida, pode estar circulando no ar em qualquer ambiente.
Outro caso de suspeita de hantavírus, de um homem que está internado em Cuiabá, também foi descartado por Moema Blat. Há vários dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do São Mateus, o paciente estaria com febre tifóide. Essa doença, provocada por bactérias contraída via oral, já atingiu seis pessoas em Mato Grosso. Três moram em Cuiabá, duas em Peixoto de Azevedo e uma em Marcelândia.
A febre tifóide, ou salmonelose, se manifesta com febre alta, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite, manchas rosadas no tronco, tosse seca, aumento do baço, acompanhados de diarréia ou obstipação intertinal (prisão de ventre).
As condições de higiene do bairro, casa e pessoal estão diretamente ligadas às formas de contágio. Produtos como água não potável, leite, peixes, verduras, hortaliças e legumes crus ou expostos ao contato de insetos (moscas, baratas, formigas) são os que representam o maior risco de contaminação.
Moema Blat explicou que no Brasil não há registros de hantavirose em áreas urbanas. Em Mato Grosso, lembrou a superintendente, este anos foram registrados três casos (todos com óbitos), em regiões produtoras e armazenadoras de grãos.
De acordo com dados divulgados ontem pela superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Moema Blat, a cabeleireira adquiriu uma bactéria oportunista muito agressiva chamada “pseudomonia”. E foi essa bactéria, explicou Moema, que causou a pneumonia diagnosticada em Jéssica e que a levou à morte 48 horas depois dos primeiros sintomas e internação.
Hoje faz 10 dias que Jéssica, mãe de uma menina de um ano, morreu no Hospital São Mateus, em Cuiabá. Além de hantavírus, pelo fato de ela ter visitado uma área rural de risco para essa virose, os órgãos públicos de saúde investigavam a possibilidade de ser uma leptospirose, também transmitida pelo rato.
Esse tipo de pneumonia, conforme pesquisa feita pela SES, registra um índice de óbitos entre 5% e 35%, variando conforme a extensão da área comprometida. A evolução para óbito acontece mais com os pacientes com baixa imunidade. A “peseudomonia” não tem origem definida, pode estar circulando no ar em qualquer ambiente.
Outro caso de suspeita de hantavírus, de um homem que está internado em Cuiabá, também foi descartado por Moema Blat. Há vários dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do São Mateus, o paciente estaria com febre tifóide. Essa doença, provocada por bactérias contraída via oral, já atingiu seis pessoas em Mato Grosso. Três moram em Cuiabá, duas em Peixoto de Azevedo e uma em Marcelândia.
A febre tifóide, ou salmonelose, se manifesta com febre alta, dor de cabeça, mal-estar, falta de apetite, manchas rosadas no tronco, tosse seca, aumento do baço, acompanhados de diarréia ou obstipação intertinal (prisão de ventre).
As condições de higiene do bairro, casa e pessoal estão diretamente ligadas às formas de contágio. Produtos como água não potável, leite, peixes, verduras, hortaliças e legumes crus ou expostos ao contato de insetos (moscas, baratas, formigas) são os que representam o maior risco de contaminação.
Moema Blat explicou que no Brasil não há registros de hantavirose em áreas urbanas. Em Mato Grosso, lembrou a superintendente, este anos foram registrados três casos (todos com óbitos), em regiões produtoras e armazenadoras de grãos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372799/visualizar/
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