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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Outubro de 2004 às 23:19
Por: Vannildo Mendes

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Menos assassinatos e mais roubos e extorsões no Brasil. É o que mostra a primeira série estatística do novo modelo de mapa criminal, o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC), que o governo federal montou em dezembro de 2003.

A taxa de crimes violentos contra o patrimônio em 2003, que inclui roubo, furto e extorsão mediante seqüestro, foi de 484,1 ocorrências por cem mil habitantes, uma das mais altas do mundo e cerca de 15% maior que a de 2001. Já a estatística de crimes letais manteve-se quase inalterada: 26,7 ocorrências por cem mil habitantes em 2003, contra 27,2 em 2002 e 26,9 em 2001.

Os dados dessa amostragem inaugural ainda têm deficiência, porque foram produzidos a partir da adaptação de informações coletadas no antigo modelo, impreciso e de baixíssimo grau de confiança. Mas já incorporam traços da nova metodologia e do conteúdo do sistema, que doravante será usado na formulação de políticas públicas de segurança no Brasil e entregue às Nações Unidas e aos organismos multilaterais como dado oficial do País.

"Os dados da nova metodologia são de alta qualidade e confiabilidade e servirão para o governo focar políticas eficientes de segurança pública e na área social", disse o coordenador geral de pesquisas da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Marcelo Durante. O estado poderá, segundo Durante, fazer um redesenho total das suas intervenções, pois o novo sistema montará uma radiografia completa da criminalidade por região, por situação econômica, por tamanho do município, e por localização espacial, diferenciando. "Seremos capazes de comparar a incidência de determinados crimes com as condições socioeconômicas de uma região e, com isso, formular políticas eficientes de controle", previu Durante.




Fonte: AE

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