Egito eleva alerta a nível máximo depois de explosões no Sinai

Egito elevou ao máximo seu nível de alerta horas depois que três explosões mataram 37 pessoas, a maioria israelenses, no hotel Hilton da localidade de Taba, na fronteira com Israel, foi informado nesta quinta-feira.

Agentes especiais isolaram as regiões afetadas e interromperam todas as estradas de acesso à península do Sinai ante "a possibilidade certa" de que se trate de atentados terroristas, informaram fontes da Segurança, que pediram para não serem identificadas.

O ministro egípcio de Turismo, Ahmed Al-Magrabi, se negou a confirmar se foram atentados e se limitou a ressaltar que "nossas forças de segurança iniciaram as investigações, e revelarão toda a informação quando tiver sido comprovada".

Além disso, a polícia egípcia reforçou a segurança em todos os hotéis do Sinai e na própria capital, assim como nos aeroportos.

À meia-noite, carros cheios de policiais chegaram até a entrada dos já muito vigiados hotéis de luxo da capital, enquanto que no aeroporto, funcionários do governo "revisaram um por um os nomes dos passageiros de todos os vôos, especialmente os procedentes e com destino ao Sinai.

Além disso, a Polícia egípcia ajudou a despejar todos os cidadãos israelenses que tinham decidido passar a festa de Sukot na península de Sinai.

Fontes israelenses calcularam em "vários milhares" os cidadãos de seus país que poderiam ter se deslocado ao Egito para aproveitar o sol e na praia durante o feriado.