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Cresce a expectativa para o 2º debate nos EUA
O segundo debate entre o presidente dos EUA, George W. Bush, e seu rival, John Kerry, amanhã, está gerando enorme expectativa, com as pesquisas mais empatadas do que nunca e novos dados polêmicos sobre a política do governo no Iraque. Os dois candidatos têm pela frente um grande desafio. Bush precisa recuperar pontos perdidos no primeiro debate e explicar os relatórios que desmentem seus argumentos para invadir o Iraque. Já Kerry tem que convencer os eleitores de que a guerra foi um erro e aproveitar o impulso obtido na semana passada.
Sentados cara a cara, com o jornalista Charles Gibson da rede de televisão ABC como moderador, os dois responderão uma série de perguntas de eleitores indecisos, escolhidos pela empresa de pesquisas Gallup. O público poderá perguntar sobre qualquer tema, sem restrições. Isto faz com que o debate seja "mais difícil para nós", segundo um dos estrategistas da campanha democrata, Joe Lockhart. "Veremos um presidente diferente, que terá, de alguma maneira, que tentar uma atuação muito melhor do que a primeira", prevê. E, provavelmente, ele fará isso de forma mais agressiva.
Além disso, Bush costuma se sentir mais à vontade e é muito mais simpático com as pessoas de pé e a distâncias pequenas, algo que pode favorecê-lo frente a Kerry, definido por muitos como excessivamente formal e sério.
Hoje, o presidente ficou na Casa Branca ensaiando e se preparando para amanhã, antes de viajar a Wausau (Wisconsin), segundo fontes da campanha. Ali, Bush, reafirmará seus ataques a seu adversário e alertará que, se John Kerry chegar à presidência, o mundo será mais perigoso e a segurança nacional e o futuro econômico do país serão colocados em risco.
Muito provavelmente, ele e Kerry terão que responder perguntas sobre as declarações contundentes de americanos sobre o Iraque. Para Lockhart, Kerry não precisa mudar de estratégia, por causa dos bons resultados do primeiro debate, no último dia 30 na Universidade de Miami, no qual os candidatos falaram sobre política externa. O candidato democrata tentará apresentar detalhes da sua política externa em relação ao Iraque e outros países, como Irã e Coréia do Norte, para não ser mal-interpretado e nem darem crédito a acusações falsas feitas pela campanha republicana, acrescentou o assessor.
Kerry continua os preparativos para seu segundo confronto com Bush em Englewood (Colorado), na sala de um hotel decorada com cortinas, luzes, palco e cronômetros, como se fosse um estúdio de televisão. O porta-voz da campanha democrata, Mike McCurry, assegurou que à medida que as horas passam, Kerry se sente mais à vontade com o formato do segundo debate. Ele está ensaiando com seu advogado Greg Craig no papel de Bush.
O debate de amanhã não será o último, já que os dois candidatos à Casa Branca voltarão a se encontrar na próxima quarta-feira no Arizona. Lá eles serão questionados sobre seus respectivos projetos de política interna.
Atualmente as pesquisas estão mais empatadas do que nunca, mas predominam as que dão uma pequena vantagem a Bush - entre dois e três pontos. No entanto, todos os instituitos de pesquisas garantem que esta é uma das campanhas mais acirradas das últimas décadas e que tudo pode acontecer. A porcentagem de eleitores indecisos está entre 6% e 8%.
Sentados cara a cara, com o jornalista Charles Gibson da rede de televisão ABC como moderador, os dois responderão uma série de perguntas de eleitores indecisos, escolhidos pela empresa de pesquisas Gallup. O público poderá perguntar sobre qualquer tema, sem restrições. Isto faz com que o debate seja "mais difícil para nós", segundo um dos estrategistas da campanha democrata, Joe Lockhart. "Veremos um presidente diferente, que terá, de alguma maneira, que tentar uma atuação muito melhor do que a primeira", prevê. E, provavelmente, ele fará isso de forma mais agressiva.
Além disso, Bush costuma se sentir mais à vontade e é muito mais simpático com as pessoas de pé e a distâncias pequenas, algo que pode favorecê-lo frente a Kerry, definido por muitos como excessivamente formal e sério.
Hoje, o presidente ficou na Casa Branca ensaiando e se preparando para amanhã, antes de viajar a Wausau (Wisconsin), segundo fontes da campanha. Ali, Bush, reafirmará seus ataques a seu adversário e alertará que, se John Kerry chegar à presidência, o mundo será mais perigoso e a segurança nacional e o futuro econômico do país serão colocados em risco.
Muito provavelmente, ele e Kerry terão que responder perguntas sobre as declarações contundentes de americanos sobre o Iraque. Para Lockhart, Kerry não precisa mudar de estratégia, por causa dos bons resultados do primeiro debate, no último dia 30 na Universidade de Miami, no qual os candidatos falaram sobre política externa. O candidato democrata tentará apresentar detalhes da sua política externa em relação ao Iraque e outros países, como Irã e Coréia do Norte, para não ser mal-interpretado e nem darem crédito a acusações falsas feitas pela campanha republicana, acrescentou o assessor.
Kerry continua os preparativos para seu segundo confronto com Bush em Englewood (Colorado), na sala de um hotel decorada com cortinas, luzes, palco e cronômetros, como se fosse um estúdio de televisão. O porta-voz da campanha democrata, Mike McCurry, assegurou que à medida que as horas passam, Kerry se sente mais à vontade com o formato do segundo debate. Ele está ensaiando com seu advogado Greg Craig no papel de Bush.
O debate de amanhã não será o último, já que os dois candidatos à Casa Branca voltarão a se encontrar na próxima quarta-feira no Arizona. Lá eles serão questionados sobre seus respectivos projetos de política interna.
Atualmente as pesquisas estão mais empatadas do que nunca, mas predominam as que dão uma pequena vantagem a Bush - entre dois e três pontos. No entanto, todos os instituitos de pesquisas garantem que esta é uma das campanhas mais acirradas das últimas décadas e que tudo pode acontecer. A porcentagem de eleitores indecisos está entre 6% e 8%.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372835/visualizar/
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