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Bancos querem descontar dias parados e defendem "saída honesta"
Os bancários que aderiram à greve nacional da categoria podem ter os dias parados descontados do holerite. O alerta foi feito pelo coordenador de negociações trabalhistas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), Magnus Apostólico.
"A orientação que temos é de descontar os dias parados", disse Apostólico. A greve já dura 23 dias.
Segundo ele, a duração da greve já começa a prejudicar alguns bancos, que pagam seus funcionários no dia 20 de cada mês.
"Muitos já precisam começar a rodar a folha de pagamento. É preciso encontrar uma solução rápida, pois esses bancos precisam saber como proceder em relação aos dias parados."
Negociação
Mas Apostólico admite que o pagamento dessas horas extras podem ser negociadas. O tema ainda não foi discutido porque os bancários não apresentaram nenhuma proposta para o desconto dos dias parados para a Fenaban.
Segundo ele, esse é o único tema que pode ser negociado. Os outros dois pontos da reivindicação dos bancários --abono salarial e índice de reajuste-- ficaram de fora. "Não há possibilidade de abono. E a proposta de reajuste foi a melhor dos últimos dez anos."
A Fenaban ofereceu reajuste de 8,5% e abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. A proposta foi rejeitada porque a categoria pedia 25% de aumento. Mais tarde a a proposta foi rebaixada para 19% de reajuste e abono de R$ 1.500.
Saída honesta
Apostólico disse que os bancários não deveriam se preocupar em encontrar uma "solução honrosa" para a greve. "Eles não precisam disso, pois já têm uma solução honesta, que foi a proposta negociada e apresentada pela Fenaban."
O negociador da Fenaban chamou a greve dos bancários de "aventureira". "Foi uma aventura, gerada pela divisão [dos sindicalistas] e pelo oportunismo político-sindical."
Apostólico disse que a proposta da Fenaban é "fantástica". "Nossa proposta oferece aumento real de salário. Para os salários mais baixos, a proposta cobre o dobro da inflação."
"A orientação que temos é de descontar os dias parados", disse Apostólico. A greve já dura 23 dias.
Segundo ele, a duração da greve já começa a prejudicar alguns bancos, que pagam seus funcionários no dia 20 de cada mês.
"Muitos já precisam começar a rodar a folha de pagamento. É preciso encontrar uma solução rápida, pois esses bancos precisam saber como proceder em relação aos dias parados."
Negociação
Mas Apostólico admite que o pagamento dessas horas extras podem ser negociadas. O tema ainda não foi discutido porque os bancários não apresentaram nenhuma proposta para o desconto dos dias parados para a Fenaban.
Segundo ele, esse é o único tema que pode ser negociado. Os outros dois pontos da reivindicação dos bancários --abono salarial e índice de reajuste-- ficaram de fora. "Não há possibilidade de abono. E a proposta de reajuste foi a melhor dos últimos dez anos."
A Fenaban ofereceu reajuste de 8,5% e abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. A proposta foi rejeitada porque a categoria pedia 25% de aumento. Mais tarde a a proposta foi rebaixada para 19% de reajuste e abono de R$ 1.500.
Saída honesta
Apostólico disse que os bancários não deveriam se preocupar em encontrar uma "solução honrosa" para a greve. "Eles não precisam disso, pois já têm uma solução honesta, que foi a proposta negociada e apresentada pela Fenaban."
O negociador da Fenaban chamou a greve dos bancários de "aventureira". "Foi uma aventura, gerada pela divisão [dos sindicalistas] e pelo oportunismo político-sindical."
Apostólico disse que a proposta da Fenaban é "fantástica". "Nossa proposta oferece aumento real de salário. Para os salários mais baixos, a proposta cobre o dobro da inflação."
Fonte:
Folha de São Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372855/visualizar/
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