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Índios da etnia Bororo invadem sede da Funasa em Cuiabá
Quarenta índios da etnia Bororo invadiram a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Cuiabá, hoje de manhã. Representantes de 10 aldeias indígenas da região Sul do Estado ocuparam o prédio para cobrar do Governo Federal o atendimento a uma pauta de reivindicações.
A principal exigência dos índios é a assistência médica. Eles afirmam que estão há sete meses sem atendimento nesta área, sem remédios e sem condições de transportar as pessoas das aldeias para tratamento na cidade. Além disso, os índios querem negociar com o coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai-MT), Jossy Soares, que, segundo a assessoria da Funasa, está em Brasília
Os índios impediram a saída dos funcionários do prédio. Apesar disso, eles afirmaram que o movimento é pacífico e disseram, ainda, que ficam na Funasa até que todas as reivindicações sejam atendidas.
Caso
O Instituo Trópicos, que fazia o atendimento à saúde indígena, foi descredenciado em julho desse ano. Desde então, mais de 1.300 pessoas permanecem sem atendimento médico. Segundo o cacique da aldeia Gomes Carneiro, José Água, os índios estão morrendo aos poucos, por falta de medicamentos.
O coordenador da Casa de Saúde de Rondonópolis, Edson Alves Bezerra, explicou que não há condições de atender por falta de medicamentos e de profissionais. A coordenadora substituta da Funasa, Ana Liduina de Santana Sales, disse que o atendimento aos índios será feito pela Uniselva, uma fundação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os recursos, de acordo com Ana Liduina, só não foram liberados porque faltou um documento.
Está previsto que para o convênio sejam disponibilizados cerca de R$ 1.4 milhões para atendimento de 2.167 índios do Distrito Sanitário Especial Índigena de Cuiabá (Dsei). A parceria entre as duas instituições beneficiará 27 aldeias das etnias Bakairi, Bororo, Guato, Umitina e Chiquitanos.
Pelo convênio, a Uniselva será responsável pela manutenção das equipes de atenção básica à saúde, capacitação e controle social. À Funasa caberá acompanhar, supervisionar, orientar e fiscalizar as ações relativas do convênio.
A principal exigência dos índios é a assistência médica. Eles afirmam que estão há sete meses sem atendimento nesta área, sem remédios e sem condições de transportar as pessoas das aldeias para tratamento na cidade. Além disso, os índios querem negociar com o coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai-MT), Jossy Soares, que, segundo a assessoria da Funasa, está em Brasília
Os índios impediram a saída dos funcionários do prédio. Apesar disso, eles afirmaram que o movimento é pacífico e disseram, ainda, que ficam na Funasa até que todas as reivindicações sejam atendidas.
Caso
O Instituo Trópicos, que fazia o atendimento à saúde indígena, foi descredenciado em julho desse ano. Desde então, mais de 1.300 pessoas permanecem sem atendimento médico. Segundo o cacique da aldeia Gomes Carneiro, José Água, os índios estão morrendo aos poucos, por falta de medicamentos.
O coordenador da Casa de Saúde de Rondonópolis, Edson Alves Bezerra, explicou que não há condições de atender por falta de medicamentos e de profissionais. A coordenadora substituta da Funasa, Ana Liduina de Santana Sales, disse que o atendimento aos índios será feito pela Uniselva, uma fundação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os recursos, de acordo com Ana Liduina, só não foram liberados porque faltou um documento.
Está previsto que para o convênio sejam disponibilizados cerca de R$ 1.4 milhões para atendimento de 2.167 índios do Distrito Sanitário Especial Índigena de Cuiabá (Dsei). A parceria entre as duas instituições beneficiará 27 aldeias das etnias Bakairi, Bororo, Guato, Umitina e Chiquitanos.
Pelo convênio, a Uniselva será responsável pela manutenção das equipes de atenção básica à saúde, capacitação e controle social. À Funasa caberá acompanhar, supervisionar, orientar e fiscalizar as ações relativas do convênio.
Fonte:
RMT online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373004/visualizar/
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