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Hantavirose pode ter matado uma pessoa, em Cuiabá
Autoridades esperam resultado do exame em Jéssica da Silva, que pode ter contraído a doença na região de Tangará.
O Serviço de Vigilância Sanitária está investigando a morte da cabeleireira Jéssica Isa Campos da Silva, de 21 anos, ocorrida em um hospital de Cuiabá há uma semana, como suspeita de hantavirose, infecção causada pela inalação de particulares de fezes de rato contaminadas pelo hantavírus.
Jéssica morava no bairro Concil, onde também trabalhava num salão de beleza com a mãe Jussara Campos, e morreu 48 horas depois de receber os primeiros atendimentos. A princípio, esse seria o primeiro caso da doença em Cuiabá.
Ela deu entrada no São Mateus, no bairro Bosque da Saúde, às 8 horas do dia 27 de setembro com um quadro clinicamente diagnosticado como pneumonia. A mãe contou que a filha sentia falta de ar e havia sofrido pelo menos cinco desmaios na noite anterior à internação. Já no hospital, quando começava a ser atendida, Jéssica começou a vomitar.
Duas horas após ela dar entrada na UTI, a infecção que até aquele momento atingia parte de um dos pulmões, se alastrava rapidamente por todo o órgão. “Poucas horas depois os dois pulmões estavam tomados e os rins parando de funcionar”, relatou a mãe.
Às 18 horas do mesmo dia veio a informação que o quadro era gravíssimo. Na terça-feira à tarde, os médicos informaram à família, conforme dona Jussara, que não havia mais recursos disponíveis na medicina porque nenhum medicamento combatia o vírus. No dia seguinte, por volta das 14 horas, a cabeleireira foi declarada morta.
“Ainda estou assustada e sem entender o que aconteceu. Estava tudo bem. Trabalhamos no salão no sábado até a noite”, declarou a mãe. Chamou a atenção de dona Jussara o interesse dos médicos cuiabanos pelo caso. “Acho que uns 30, de muitas especialidades, passaram pela UTI para vê-la ou acompanhar o tratamento”, completou.
Como Jéssica esteve numa fazenda na divisa dos municípios de Tangará da Serra e Barra do Bugres cerca de 20 dias antes de apresentar os primeiros sintomas, a superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Moema Blat, diz que a possibilidade é que, se for confirmado hantavírus, ela o tenha contraído no interior.
“Essa é uma região de risco para a hantavirose”, destacou Moema, informando que este ano três pessoas morreram em Tangará e municípios vizinhos. Mas os três casos anteriores, diz ela, foram de trabalhadores de fazenda que tinham contato com armazéns de grãos.
Em Mato Grosso, 30 pessoas contraíram a doença nos últimos cinco anos. Mas mesmo sendo uma infecção que evoluiu rapidamente, diz a superintendente, há chances de cura se a assistência médica vier imediatamente aos primeiros sintomas. O resultado do exame em Jéssica sai em 30 dias.
O Serviço de Vigilância Sanitária está investigando a morte da cabeleireira Jéssica Isa Campos da Silva, de 21 anos, ocorrida em um hospital de Cuiabá há uma semana, como suspeita de hantavirose, infecção causada pela inalação de particulares de fezes de rato contaminadas pelo hantavírus.
Jéssica morava no bairro Concil, onde também trabalhava num salão de beleza com a mãe Jussara Campos, e morreu 48 horas depois de receber os primeiros atendimentos. A princípio, esse seria o primeiro caso da doença em Cuiabá.
Ela deu entrada no São Mateus, no bairro Bosque da Saúde, às 8 horas do dia 27 de setembro com um quadro clinicamente diagnosticado como pneumonia. A mãe contou que a filha sentia falta de ar e havia sofrido pelo menos cinco desmaios na noite anterior à internação. Já no hospital, quando começava a ser atendida, Jéssica começou a vomitar.
Duas horas após ela dar entrada na UTI, a infecção que até aquele momento atingia parte de um dos pulmões, se alastrava rapidamente por todo o órgão. “Poucas horas depois os dois pulmões estavam tomados e os rins parando de funcionar”, relatou a mãe.
Às 18 horas do mesmo dia veio a informação que o quadro era gravíssimo. Na terça-feira à tarde, os médicos informaram à família, conforme dona Jussara, que não havia mais recursos disponíveis na medicina porque nenhum medicamento combatia o vírus. No dia seguinte, por volta das 14 horas, a cabeleireira foi declarada morta.
“Ainda estou assustada e sem entender o que aconteceu. Estava tudo bem. Trabalhamos no salão no sábado até a noite”, declarou a mãe. Chamou a atenção de dona Jussara o interesse dos médicos cuiabanos pelo caso. “Acho que uns 30, de muitas especialidades, passaram pela UTI para vê-la ou acompanhar o tratamento”, completou.
Como Jéssica esteve numa fazenda na divisa dos municípios de Tangará da Serra e Barra do Bugres cerca de 20 dias antes de apresentar os primeiros sintomas, a superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Moema Blat, diz que a possibilidade é que, se for confirmado hantavírus, ela o tenha contraído no interior.
“Essa é uma região de risco para a hantavirose”, destacou Moema, informando que este ano três pessoas morreram em Tangará e municípios vizinhos. Mas os três casos anteriores, diz ela, foram de trabalhadores de fazenda que tinham contato com armazéns de grãos.
Em Mato Grosso, 30 pessoas contraíram a doença nos últimos cinco anos. Mas mesmo sendo uma infecção que evoluiu rapidamente, diz a superintendente, há chances de cura se a assistência médica vier imediatamente aos primeiros sintomas. O resultado do exame em Jéssica sai em 30 dias.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373081/visualizar/
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