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Cidades/Geral
Terça - 05 de Outubro de 2004 às 14:03

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A preocupação com o uso racional de água em sistemas de irrigação da produção agrícola no Estado é a pauta da reunião que será realizada na Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), entre instituições públicas e privadas ligadas ao setor.

De acordo com o técnico da Seder, o engenheiro agrônomo, Samir Cury, a irrigação está crescendo, principalmente no Médio Norte, mas prevalece o conceito clássico de irrigar a produção na época de seca.

Em sua dissertação de mestrado em agricultura tropical na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sobre a influência das condições climáticas no consumo de água nos sistemas de irrigação da cultura de feijão, em Santo Antonio de Leverger, na Baixada Cuiabana, Samir Curi detectou que há um enorme desperdício de água.

Nos sistemas implantados não há nenhum critério quanto ao volume de água necessário para a planta, considerando cada fase de desenvolvimento.

“Em cada fase de crescimento, a planta tem necessidade de mais ou menos água e isso não é considerado”, constatou o técnico da Seder.

A variação do volume de água também depende do período do ano em que acontece a irrigação. De maio a setembro, tradicionalmente de seca, o consumo de água varia muito, mesmo sendo um período de estiagem.

“Os dois fatores juntos, quando não considerados na irrigação, acarretam um alto desperdício de água. O índice varia de 30% a 70%, no mínimo”, conforme acompanhamento de sistemas de irrigação no Estado.




Fonte: Diário de Cuiabá

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