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Acaba seqüestro em Rondonópolis
Empresário do agronegócio e as duas filhas já voltaram para casa; dois dos quatro seqüestradores estão presos.
A polícia apresentou na tarde de ontem os seqüestradores do empresário Caetano Polato, de 44 anos, e das filhas Melissa (26) e Camila (15). No cativeiro, descoberto pela manhã, os agentes encontraram armamento pesado, de fabricação norte-americana e brasileira, de uso proibido para civis. Entre o material apreendido, havia três fuzis, uma pistola calibre 45 e uma escopeta calibre 12, além de walk-talkies e muita munição.
A quadrilha era formada por quatro integrantes, mas dois ainda estão foragidos. Em uma operação conjunta entre a Delegacia Regional, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil e a Anti-sequestro, os investigadores chegaram aos suspeitos, que dirigiam um Corsa pick-up azul, placa de Cajamar (SP), e sofreram uma perseguição no trecho entre Guiratinga e Pedra Preta. Cerca de 30 policiais participaram da operação.
Lucas Alves de Araújo, 26, foi detido, mas Márcio Ferreira dos Santos conseguiu saltar do automóvel e escapar correndo em direção à área de reserva do Exército Brasileiro, na entrada de Rondonópolis. Agno Gomes de Souza, 28, foi preso dentro do cativeiro, um cômodo de 4 metros quadrados de chão batido e paredes de tijolos, localizado a 14 quilômetros de Guiratinga, no assentamento rural Boa Esperança. A polícia ainda investiga quem é o proprietário do local. O quarto homem envolvido, que estava atuando como cozinheiro no cativeiro, também está foragido e foi identificado apenas pelo apelido de “Rapaz”. Lucas e Agno foram autuados em flagrante por seqüestro.
Os policiais conseguiram chegar aos criminosos após as informações cedidas durante depoimento de Caetano Polato, que foi liberado dois dias após ser retirado de sua residência.
O empresário foi deixado na madrugada da última quinta-feira (30), em meio à avenida Fernando Corrêa da Costa, após negociar com os criminosos a quantia de U$ 3 milhões para o resgate. Segundo o delegado regional Jalles Baptista, a quantia pedida inicialmente era de U$ 10 milhões. De acordo com o delegado da divisão de seqüestro, Luciano Inácio, a liberação de Polato dois dias após o seqüestro foi fundamental para o fim da operação, que culminou com a prisão dos seqüestradores e o resgate das meninas.
Luciano Inácio disse ainda que desde 97 nenhum seqüestro prosperou em Mato Grosso, sendo que o último caso tinha ocorrido no início de 2002, em Cuiabá e durou 92 dias. “Com a desarticulação das principais quadrilhas, os seqüestradores foram perdendo força”, garantiu o delegado.
O seqüestro começou na noite de terça-feira passada (28), no momento em que Camila abria o portão eletrônico para entrar em sua residência. Ela foi abordada por um homem armado com uma pistola e em seguida outros dois rapazes encapuzados invadiram a casa. Lá dentro, eles renderam Caetano e a filha mais nova, Melissa. Saíram da casa levando uma bolsa com U$ 1.500 e algumas malas de viagem. No caminho do cativeiro, eles trocaram de automóvel.
Melissa e Camila, vendadas e algemadas, foram colocadas no porta-malas de um Santana. Caetano Polato, também com algemas e venda nos olhos, permaneceu no banco de trás, deitado, para não reconhecer o caminho. Durante depoimento, o empresário disse que viajou por cerca de duas horas.
Os policiais e a própria família Polato descartam a possibilidade de que o crime tenha sido planejado após a divulgação de uma reportagem na revista semanal Veja, que mostra a ascensão do irmão Orlando Polato no setor de agronegócios.
A família Polato agradeceu, por meio do advogado Jean Carlo Ribeiro, a compreensão da imprensa de Rondonópolis, por não ter divulgado o seqüestro do empresário e de suas filhas antes de uma autorização policial. Desde a semana passada, o Diário acompanha os desdobramentos do caso, mas decidiu que só publicaria matéria ao seu final.
De acordo com o advogado da família, que também elogiou a eficácia dos policiais que trabalharam na operação de resgate, Caetano e as filhas já estão em casa e se recuperam do trauma.
Eles não foram agredidos fisicamente. Caetano tem outra filha, que não mora em Rondonópolis. Seguindo orientação da polícia, que segue com as investigações, o empresário preferiu não falar com a imprensa.
“Vontade de falar a gente tem”, disse o advogado da família. “A covardia e a violência são tamanhas que a gente gostaria de mostrar isto à população, mas precisamos aguardar o momento oportuno”.
A polícia apresentou na tarde de ontem os seqüestradores do empresário Caetano Polato, de 44 anos, e das filhas Melissa (26) e Camila (15). No cativeiro, descoberto pela manhã, os agentes encontraram armamento pesado, de fabricação norte-americana e brasileira, de uso proibido para civis. Entre o material apreendido, havia três fuzis, uma pistola calibre 45 e uma escopeta calibre 12, além de walk-talkies e muita munição.
A quadrilha era formada por quatro integrantes, mas dois ainda estão foragidos. Em uma operação conjunta entre a Delegacia Regional, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil e a Anti-sequestro, os investigadores chegaram aos suspeitos, que dirigiam um Corsa pick-up azul, placa de Cajamar (SP), e sofreram uma perseguição no trecho entre Guiratinga e Pedra Preta. Cerca de 30 policiais participaram da operação.
Lucas Alves de Araújo, 26, foi detido, mas Márcio Ferreira dos Santos conseguiu saltar do automóvel e escapar correndo em direção à área de reserva do Exército Brasileiro, na entrada de Rondonópolis. Agno Gomes de Souza, 28, foi preso dentro do cativeiro, um cômodo de 4 metros quadrados de chão batido e paredes de tijolos, localizado a 14 quilômetros de Guiratinga, no assentamento rural Boa Esperança. A polícia ainda investiga quem é o proprietário do local. O quarto homem envolvido, que estava atuando como cozinheiro no cativeiro, também está foragido e foi identificado apenas pelo apelido de “Rapaz”. Lucas e Agno foram autuados em flagrante por seqüestro.
Os policiais conseguiram chegar aos criminosos após as informações cedidas durante depoimento de Caetano Polato, que foi liberado dois dias após ser retirado de sua residência.
O empresário foi deixado na madrugada da última quinta-feira (30), em meio à avenida Fernando Corrêa da Costa, após negociar com os criminosos a quantia de U$ 3 milhões para o resgate. Segundo o delegado regional Jalles Baptista, a quantia pedida inicialmente era de U$ 10 milhões. De acordo com o delegado da divisão de seqüestro, Luciano Inácio, a liberação de Polato dois dias após o seqüestro foi fundamental para o fim da operação, que culminou com a prisão dos seqüestradores e o resgate das meninas.
Luciano Inácio disse ainda que desde 97 nenhum seqüestro prosperou em Mato Grosso, sendo que o último caso tinha ocorrido no início de 2002, em Cuiabá e durou 92 dias. “Com a desarticulação das principais quadrilhas, os seqüestradores foram perdendo força”, garantiu o delegado.
O seqüestro começou na noite de terça-feira passada (28), no momento em que Camila abria o portão eletrônico para entrar em sua residência. Ela foi abordada por um homem armado com uma pistola e em seguida outros dois rapazes encapuzados invadiram a casa. Lá dentro, eles renderam Caetano e a filha mais nova, Melissa. Saíram da casa levando uma bolsa com U$ 1.500 e algumas malas de viagem. No caminho do cativeiro, eles trocaram de automóvel.
Melissa e Camila, vendadas e algemadas, foram colocadas no porta-malas de um Santana. Caetano Polato, também com algemas e venda nos olhos, permaneceu no banco de trás, deitado, para não reconhecer o caminho. Durante depoimento, o empresário disse que viajou por cerca de duas horas.
Os policiais e a própria família Polato descartam a possibilidade de que o crime tenha sido planejado após a divulgação de uma reportagem na revista semanal Veja, que mostra a ascensão do irmão Orlando Polato no setor de agronegócios.
A família Polato agradeceu, por meio do advogado Jean Carlo Ribeiro, a compreensão da imprensa de Rondonópolis, por não ter divulgado o seqüestro do empresário e de suas filhas antes de uma autorização policial. Desde a semana passada, o Diário acompanha os desdobramentos do caso, mas decidiu que só publicaria matéria ao seu final.
De acordo com o advogado da família, que também elogiou a eficácia dos policiais que trabalharam na operação de resgate, Caetano e as filhas já estão em casa e se recuperam do trauma.
Eles não foram agredidos fisicamente. Caetano tem outra filha, que não mora em Rondonópolis. Seguindo orientação da polícia, que segue com as investigações, o empresário preferiu não falar com a imprensa.
“Vontade de falar a gente tem”, disse o advogado da família. “A covardia e a violência são tamanhas que a gente gostaria de mostrar isto à população, mas precisamos aguardar o momento oportuno”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373170/visualizar/
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