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Policia MT
Quinta - 01 de Novembro de 2012 às 07:13
Por: ADILSON ROSA

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Polícia acredita que crime foi um certo de contas, porque a vítima costuma frequentar pontos de consumo de entorpecente
Polícia acredita que crime foi um certo de contas, porque a vítima costuma frequentar pontos de consumo de entorpecente
O jovem Frank Rodrigues Pinheiro, de 25 anos, foi assassinado com seis tiros de revólver em frente a sua casa, no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá após ser cercado por dois homens armados que atiraram várias vezes. Minutos antes, ele teria participado de uma discussão entre usuários de entorpecentes. Não demorou muito e apareceram os suspeitos e um deles atirando. O assassinato ocorreu, por volta da meia noite e meia desta quarta-feira quando ele chegava em casa.

Moradores próximos disseram nada ter visto e uma mulher se limitou a dizer que ouviu os disparos e correu para a casa do jovem para avisar a mãe dele. Policiais militares que atenderam a ocorrência acreditam que o assassinato seja um acerto de contas e os suspeitos são moradores do bairro o que estaria impedindo que testemunhas apontassem os autores.

“Com certeza, num primeiro instante, as testemunhas não gostam de apontar os autores, uma vez que são conhecidos, moram na mesma rua e principalmente temem represálias. Mas é possível que daqui há algumas semanas, colaborem com a Polícia”, observou um policial que esteve no local.

Segundo os policiais, o crime estaria ligado ao tráfico de entorpecentes. O jovem esteve detido duas vezes no ano passado por uso de drogas. Nas duas ocasiões, ele estava numa casa da rua 3 onde funciona uma espécie de “fumódromo”.

No dia 30 de maio, chegou a ser detido com mais três rapazes que fumavam entorpecentes na casa. No Plantão Metropolitano da Capital, o delegado plantonista entendeu que ele era usuário de entorpecente e foi liberado, após assinar um termo circunstanciado.

No dia 13 de dezembro, Frank foi detido, no mesmo lugar no Osmar Cabral fazendo uso de drogas. Da mesma forma, ele foi liberado no Plantão Metropolitano, sendo obrigado a comparecer no Juizado Especial Criminal.

No entendimento dos policiais, o caso do jovem é típico de usuário que precisa ser internado em clínica de dependência química para tratamento. “Desde que a vítima queria ser internada, tenha força de vontade”, disse um policial.

O delegado André Renato Gonçalves, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, esteve no local iniciando as investigações. Ele deverá ouvir os familiares do jovem nos próximos dias.




Fonte: DO DC

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