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Estudo sobre o olfato recebe Nobel de medicina
Cientistas descobriram o grande número de genes envolvidos no olfato
Dois cientistas americanos foram escolhidos para receber o prêmio Nobel de medicina por desvendar os segredos do olfato humano.
A forma como o cérebro reconhece e se recorda de milhares de odores diferentes há muito tempo intrigava os cientistas.
Richard Axel, professor da Universidade de Columbia, e Linda Buck, do Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, resolveram o problema.
Os cientistas descobriram uma grande família de genes, composta de até mil genes, que controlam a produção de receptores especializados para proteínas.
Estes receptores são encontrados em células que forram uma pequena área na parte superior do nariz e detectam moléculas do odor quando elas são inspiradas.
Especializadas
Mas cada célula possui apenas um tipo de receptor, e cada receptor pode detectar apenas um número limitado de substâncias. Portanto, cada célula é altamente especializada para um pequeno número de odores.
Cada célula envia sinais ao longo de pequenos prolongamentos do tecido nervoso diretamente para a área no cérebro que controla o sentido do olfato - o bulbo olfativo. Mas cada tipo de célula se conecta com uma área diferente dentro do tecido.
Dali a informação é transmitida a outras partes do cérebro, onde informações de vários receptores olfativos é combinada, formando um padrão que é reconhecido como um odor distinto.
Axel e Buck publicaram seu primeiro estudo conjunto identificando os principais genes neste processo em 1991.
Desde então, eles trabalharam em vários estudos para identificar a organização do sistema olfativo do nível molecular ao celular.
Em palestra no Instituto Karolinksa, da Suécia, Buck disse que acredita que os seres humanos podem diferenciar até 10 mil odores.
O Prêmio Nobel, o mais prestigioso da medicina, é no valor de US$ 1,3 milhão.
A forma como o cérebro reconhece e se recorda de milhares de odores diferentes há muito tempo intrigava os cientistas.
Richard Axel, professor da Universidade de Columbia, e Linda Buck, do Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, resolveram o problema.
Os cientistas descobriram uma grande família de genes, composta de até mil genes, que controlam a produção de receptores especializados para proteínas.
Estes receptores são encontrados em células que forram uma pequena área na parte superior do nariz e detectam moléculas do odor quando elas são inspiradas.
Especializadas
Mas cada célula possui apenas um tipo de receptor, e cada receptor pode detectar apenas um número limitado de substâncias. Portanto, cada célula é altamente especializada para um pequeno número de odores.
Cada célula envia sinais ao longo de pequenos prolongamentos do tecido nervoso diretamente para a área no cérebro que controla o sentido do olfato - o bulbo olfativo. Mas cada tipo de célula se conecta com uma área diferente dentro do tecido.
Dali a informação é transmitida a outras partes do cérebro, onde informações de vários receptores olfativos é combinada, formando um padrão que é reconhecido como um odor distinto.
Axel e Buck publicaram seu primeiro estudo conjunto identificando os principais genes neste processo em 1991.
Desde então, eles trabalharam em vários estudos para identificar a organização do sistema olfativo do nível molecular ao celular.
Em palestra no Instituto Karolinksa, da Suécia, Buck disse que acredita que os seres humanos podem diferenciar até 10 mil odores.
O Prêmio Nobel, o mais prestigioso da medicina, é no valor de US$ 1,3 milhão.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373238/visualizar/
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