Dois policiais militares morreram após serem baleados no início da madrugada desta quinta-feira na favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, de acordo com o 46º Batalhão de PM (Ipiranga), cuja 1ª Companhia é baseada na rua Comandante Taylor, em Heliópolis.
O soldado Antonio Paulo da Rocha, que atuava nas Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicleta (Rocam), e o cabo Ailton Borges dos Santos, ambos à paisana, foram baleados na esquina da rua Paraíba com a rua Alegria, quando circulavam em duas motos.
Os PMs chegaram a ser socorridos a um pronto-socorro da região, mas não resistiram e morreram. Ainda não há informações sobre o motivo ou circunstâncias do crime, que deve ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Dessa forma, chega a 88 o número de policiais assassinados no Estado desde o início do ano. Na manhã dessa quarta, a assessoria da PM informou que até então já haviam sido identificadas 153 pessoas envolvidas em ataques a policias militares - destes, 116 foram presos, 12 estão mortos e 25 foragidos.
Na terça-feira, o secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que partiu da favela de Paraisópolis, na zona sul da capital, a ordem para que seis policiais militares fossem assassinados no Estado em maio e que teria dado início à atual onda de violência.
No mesmo dia, uma lista foi encontrada supostamente com nomes de policiais marcados para morrer. O documento foi localizado em uma casa na favela de Paraisópolis, junto com fotos e outras informações dos alvos. Mesmo sem confirmar que os nomes são de policiais, a Polícia Militar confirmou que está investigando a hipótese.
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