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Militar brasileiro pede por mais polícia no Haiti
A falta de estrutura da polícia do Haiti e o número aquém do esperado de policiais civis da ONU (Organização das Nações Unidas) vem agravando a violência no Haiti, segundo o comandante Carlos Chagas, da missão brasileira no país. Chagas, que está em Porto Prínicipe, afirmou que a polícia haitiana necessita de uma reforma estrutural profunda e que a sua eficiência está próxima de zero.
Segundo Carlos Chagas, uma presença maior de policiais da ONU já está prevista para o Haiti. "No entanto, dos 1.622 autorizados pela organização, vieram apenas 580. Isso agrava a violência e atrasa uma reestruturação do país", disse.
O militar brasileiro disse que a ONU já pediu aos países um maior envio de policiais civis, mas que o mecanismo é lento devido a problemas de transporte e ao fato de que muitos policiais vem de países distantes como os da Ásia. "Mas esperamos chegar perto do número ideal até o início de novembro", disse.
Investigação
Para o comandante Carlos Chagas, a presença de policiais civis bem treinados é fundamental para controlar os focos de violência no Haiti e também investigar quem está por trás das insurgências.
"É um trabalho muito mais policial do que militar. Um braço civil da ONU aqui no Haiti é o responsável por isso. Aguardamos a chegada de um novo responsável pelo comissariado da polícia civil, que vem da Tunísia, para os próximos dias", acrescentou.
Para o comandante brasileiro, a ONU tem três papéis na reestruturação da polícia haitiana. O primeiro consiste na organização dos departamentos e das delegacias policiais. O segundo na instrução dos policiais, através da criação de escolas de formação. O terceiro na criação das chamadas Unidades de Polícia Prontas, com 125 policiais cada uma, prontos para intervir em situação de crise. "Uma espécie de batalhão de choque", afimou Chagas.
Gangues
O comandante disse que a situação no Haiti está mais tranqüila nesta sexta-feira e que a missão brasileira tem se empenhado em manter todas as regiões do país vigiadas, mesmo ainda sem o número completo de militares.
Dos 6,7 mil soldados definidos como necessários à manutenção da paz no Haiti, há hoje no país 3.092. "Estamos esperando, entre outubro e novembro, a chegada de mais gente, o que é fundamental para o prosseguimento do nosso trabalho", afirmou Chagas.
O comandante disse ainda que é muito difícil saber quem está por trás das recentes insurgências em Porto Príncipe. "Aqui, as coisas se misturam bastante. Há os partidários do Jean-Bertrand Aristide (ex-presidente do Haiti) e gangues que foram armadas por ele, mas que tem uma motivação muito mais criminosa do que política, querendo se aproveitar da desordem para lucrar", afirmou o comandante.
Carlos Chagas afirmou que a maior parte dos confrontos de quinta-feira ocorreram fora das passeatas pró-Aristide, em locais mais remotos liderados por gangues.
Segundo Carlos Chagas, uma presença maior de policiais da ONU já está prevista para o Haiti. "No entanto, dos 1.622 autorizados pela organização, vieram apenas 580. Isso agrava a violência e atrasa uma reestruturação do país", disse.
O militar brasileiro disse que a ONU já pediu aos países um maior envio de policiais civis, mas que o mecanismo é lento devido a problemas de transporte e ao fato de que muitos policiais vem de países distantes como os da Ásia. "Mas esperamos chegar perto do número ideal até o início de novembro", disse.
Investigação
Para o comandante Carlos Chagas, a presença de policiais civis bem treinados é fundamental para controlar os focos de violência no Haiti e também investigar quem está por trás das insurgências.
"É um trabalho muito mais policial do que militar. Um braço civil da ONU aqui no Haiti é o responsável por isso. Aguardamos a chegada de um novo responsável pelo comissariado da polícia civil, que vem da Tunísia, para os próximos dias", acrescentou.
Para o comandante brasileiro, a ONU tem três papéis na reestruturação da polícia haitiana. O primeiro consiste na organização dos departamentos e das delegacias policiais. O segundo na instrução dos policiais, através da criação de escolas de formação. O terceiro na criação das chamadas Unidades de Polícia Prontas, com 125 policiais cada uma, prontos para intervir em situação de crise. "Uma espécie de batalhão de choque", afimou Chagas.
Gangues
O comandante disse que a situação no Haiti está mais tranqüila nesta sexta-feira e que a missão brasileira tem se empenhado em manter todas as regiões do país vigiadas, mesmo ainda sem o número completo de militares.
Dos 6,7 mil soldados definidos como necessários à manutenção da paz no Haiti, há hoje no país 3.092. "Estamos esperando, entre outubro e novembro, a chegada de mais gente, o que é fundamental para o prosseguimento do nosso trabalho", afirmou Chagas.
O comandante disse ainda que é muito difícil saber quem está por trás das recentes insurgências em Porto Príncipe. "Aqui, as coisas se misturam bastante. Há os partidários do Jean-Bertrand Aristide (ex-presidente do Haiti) e gangues que foram armadas por ele, mas que tem uma motivação muito mais criminosa do que política, querendo se aproveitar da desordem para lucrar", afirmou o comandante.
Carlos Chagas afirmou que a maior parte dos confrontos de quinta-feira ocorreram fora das passeatas pró-Aristide, em locais mais remotos liderados por gangues.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373473/visualizar/
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