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Agronegócios
Sexta - 01 de Outubro de 2004 às 07:31

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O Ministério da Agricultura coordenará um projeto de manejo integrado da ferrugem asiática da soja denominado Consórcio Anti-Ferrugem. A iniciativa contará com a participação da Embrapa, fundações de apoio à pesquisa, empresas estaduais de pesquisa e de transferência de tecnologias, cooperativas, universidades e da Associação Nacional de Defesa Vegetal.

“Vamos lançar uma campanha nacional de conscientização voltada para técnicos, produtores e empresários do setor que compõem a cadeia produtiva da soja. O objetivo é divulgar questões que envolvam a prevenção e o controle da ferrugem. Para isso, os participantes do consórcio vão apoiar a produção de vários materiais audiovisuais e impressos, além de promover outras ações de transferência de tecnologias”, diz o coordenador de Proteção Vegetal do ministério, José Geraldo Baldini.

Ao mesmo tempo, está sendo formada uma rede de profissionais de transferência de tecnologias. O Consórcio Anti-ferrugem pretende capacitar 40 agentes de transferência que possam treinar dois mil multiplicadores capazes de repassar informações sobre as ações preventivas de sanidade vegetal, identificação da doença, manejo e controle da ferrugem da soja a um público de 100 mil produtores em todo o Brasil.

O consórcio prevê ainda o estabelecimento de 400 unidades-sentinela em todas as regiões produtoras de soja para monitorar a dispersão do fungo causador da doença. “As informações geradas pelas unidades-sentinela, que vão monitorar o aparecimento da doença e as condições climáticas favoráveis ao seu surgimento, serão utilizadas para alimentar diariamente o Sistema de Alerta da Embrapa”, afirma o chefe de Pesquisa da Embrapa Soja, João Flávio Veloso. O sistema está disponível em www.cnpso.embrapa.br/alerta

O consórcio prevê ações para as próximas três safras de soja. “É uma operação de cunho técnico para capacitar o agricultor na busca de solução de um problema com o qual ele ainda não está familiarizado”, explica o gerente técnico da Andef, Marcos Caleiro.

Segundo ele, o consórcio pretende dar amplo suporte às recomendações técnicas que os multiplicadores levarão aos produtores para orientá-los sobre a escolha do melhor produto de controle da doença, a maneira adequada de aplicação e o momento mais correto para o uso, antes que a doença cause danos à produtividade.

“Nesta safra, haverá fungicidas suficientes para atender à demanda nacional. Só as empresas produtoras de insumos vinculadas à Andef têm quantidades para atender a duas aplicações de produtos em 20 milhões de hectares, o que é praticamente a totalidade da área plantada com soja no Brasil”, diz Caleiro.




Fonte: Só Notícias/Mapa

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