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Órgãos de menino palestino salvam a vida de cinco israelenses
Os órgãos de um menino palestino de Jerusalém morto em acidente de trânsito na semana passada salvaram a vida de cinco israelenses que estavam à espera de órgãos vitais, entre eles quatro crianças.
Mohamed Salhot, de 9 anos, foi internado em estado grave em um hospital da parte leste de Jerusalém depois de ser atropelado por um veículo em sua aldeia de Yabel Mukaber, junto a Jerusalém.
"Na sexta-feira passada Mohamed ia a mercearia quando um carro ultrapassou um ônibus e o atropelou, deixando-o inconsciente", disse ao jornal israelense Yediot Aharonot o avô do menino, Amin Salhot.
O informe médico não era alentador desde o princípio e na quarta-feira Mohamed entrou em coma.
"Mohamed chegou de um hospital em Jerusalém Oriental inconsciente. O submetemos a uma operação neurológica para salvar sua vida, mas a pressão cerebral disparou e cinco dias depois declaramos sua morte clínica", declarou o médico israelense Ciryl Grozosvsky, do hospital Hadasa Ein-Karem de Jerusalém.
O hospital pediu à família que doasse seus órgãos e esta, depois de consultar o "mujtar" (chefe) da aldeia, aprovou a doação, informou o chefe de Pediatria no hospital Hadasa, o israelense Ido Yatziv.
"O médico falou comigo de doações e a aldeia o estudou. Estamos muito contentes que Mohamed possa salvar pelo menos as vidas das crianças israelenses", falou o avô.
Entre a quarta-feira e ontem, quinta-feira, seis órgãos vitais do menino palestino - coração, os rins, os pulmões- foram levados a distintos hospitais israelenses e trasplantados em cinco doentes de 6, 12, 13, 15 e 29 anos.
Os quatro menores são judeus e o adulto um palestino da comunidade árabe que reside em Israel, no que foi o primeiro transplante de um pulmão de um menor para um adulto neste país.
Jacov Lavi, cirurgião do Hospital Tel Hashomer, nos arredores de Tel Aviv e onde foi feita a operação, disse ao jornais que enquanto esperava o órgão que deveria receber, seus pensamentos se centravam no surreal da situação nesta região do mundo.
"Estava esperando o coração de Mohamed -disse- quando informaram pela rádio da morte de duas crianças israelenses por causa de um míssil Al Qasam", disparado na quarta-feira pelas milícias palestinas contra a cidade de Sderot.
"Pensei o insuportável que é a situação que vivemos. Por um lado, um árabe doava um coração para salvar um menino judeu e, não longe daqui, seus irmãos matavam (outros dois)", disse Lavi.
Mohamed Salhot, de 9 anos, foi internado em estado grave em um hospital da parte leste de Jerusalém depois de ser atropelado por um veículo em sua aldeia de Yabel Mukaber, junto a Jerusalém.
"Na sexta-feira passada Mohamed ia a mercearia quando um carro ultrapassou um ônibus e o atropelou, deixando-o inconsciente", disse ao jornal israelense Yediot Aharonot o avô do menino, Amin Salhot.
O informe médico não era alentador desde o princípio e na quarta-feira Mohamed entrou em coma.
"Mohamed chegou de um hospital em Jerusalém Oriental inconsciente. O submetemos a uma operação neurológica para salvar sua vida, mas a pressão cerebral disparou e cinco dias depois declaramos sua morte clínica", declarou o médico israelense Ciryl Grozosvsky, do hospital Hadasa Ein-Karem de Jerusalém.
O hospital pediu à família que doasse seus órgãos e esta, depois de consultar o "mujtar" (chefe) da aldeia, aprovou a doação, informou o chefe de Pediatria no hospital Hadasa, o israelense Ido Yatziv.
"O médico falou comigo de doações e a aldeia o estudou. Estamos muito contentes que Mohamed possa salvar pelo menos as vidas das crianças israelenses", falou o avô.
Entre a quarta-feira e ontem, quinta-feira, seis órgãos vitais do menino palestino - coração, os rins, os pulmões- foram levados a distintos hospitais israelenses e trasplantados em cinco doentes de 6, 12, 13, 15 e 29 anos.
Os quatro menores são judeus e o adulto um palestino da comunidade árabe que reside em Israel, no que foi o primeiro transplante de um pulmão de um menor para um adulto neste país.
Jacov Lavi, cirurgião do Hospital Tel Hashomer, nos arredores de Tel Aviv e onde foi feita a operação, disse ao jornais que enquanto esperava o órgão que deveria receber, seus pensamentos se centravam no surreal da situação nesta região do mundo.
"Estava esperando o coração de Mohamed -disse- quando informaram pela rádio da morte de duas crianças israelenses por causa de um míssil Al Qasam", disparado na quarta-feira pelas milícias palestinas contra a cidade de Sderot.
"Pensei o insuportável que é a situação que vivemos. Por um lado, um árabe doava um coração para salvar um menino judeu e, não longe daqui, seus irmãos matavam (outros dois)", disse Lavi.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373539/visualizar/
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